21 de jul. de 2005
i can't believe it's not dog poop!!
antes de começar, quero tornar claro que também eu me sinto incomodada quando piso cocó de cão no passeio. quem comigo convive sabe que isso ocorre diariamente, em maior ou menor quantidade é certo, mas onde quer que eu vá é fatal que vá pisar cocó. aceito-o como um dom cujos benefícios e aplicações ainda não me foram revelados.
por força da lei, quando vou com o meu cão à rua levo os saquinhos que a câmara me dá ou, na falta destes, sacos do supermercado. não quero ser multada nem ameaçada por alguém que não conheço no meio da rua.
mas o facto é que apanho o cocó contrariada. é verdade que os cocós podem ser uma ameaça à saúde de quem os tocar. mas nunca ouvi falar de alguém que tenha realmente contraído uma patologia no seguimento de contactar com cocó desconhecido na rua. se tendes lombrigas, é porque comeis porco. tornai-vos vegetarianos e os vossos corpos tornar-se-ão lombrigas-free! mais ou menos...
por uma questão de respeito, não deixo que o meu amigo canino faça cocó junto à janela de alguém. eu moro num rés do chão, eu sei o que isso é :/
mas na relva, onde há escaravelhos bosteiros e insectos afins, não vejo qual é o problema. now you see the poop, now you don't! work your little magic, bugs!
e a verdade é que, mais ou menos rapidamente, o cocó deixado ao ar livre acabará por desaparecer, acabará por se tornar manta morta. os sacos que usamos para o apanhar teriam melhor fim se fossem reciclados e reutilizados como garrafas ou camisolas polares. ainda por cima com o glaciar aí à porta, não era mal pensado, não senhor!
se deixarmos o cocó ao ar livre, ele é devorado por insectos ou escatologistas de passagem. se o embrulharmos em plástico (e note-se que um saco de supermercado tem muuuito plástico mesmo) ele vai parar a uma lixeira e esse mesmo plástico demorará entre 10 a 20 anos até se destruir. ( http://www.planet-science.com/outthere/index.html?page=/outthere/environ/rubbish.html )
como tal, acho que as políticas de apanhar o cocó do chão não contribuem de facto para um melhor ambiente (pelo menos não a médio prazo) e estão ao nível de tapar as favelas com anúncios quando alguém importante vai ao rio de janeiro. é podre.
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