25 de abr. de 2008

and they call it puppy love cause they just don't understand


A pedido de algumas famílias, aqui vai uma foto da adorável Nana a dormir enquanto a agora muito meiguinha Brunhilde se prepara para lhe lamber a testa antes de também ela adormecer.

23 de abr. de 2008

I like driving in my car...


O meu carro, apesar de ter mau aspecto (digamos que alguma ferrugem, má pintura e uma pancada que levou quando estava estacionado, durante a calada da noite), é um bom carro. E eu não sou má condutora. Às vezes peco por excesso de confiança, é certo, mas ao volante do meu carro sinto-me a guiar um muscle car, vejo todos aqueles mariquinhas na estrada a guiar carrinhos com direção assistida e ar condicionado e paneleirices afins e lá vou eu, a usar a minha força macha para fazer manobras, a sentir cada niquinho da estrada por baixo do veículo e a absorver todo o ruído e vento que entra pela janela. Pimpin'!

No entanto, e apesar de ser uma pessoa até bastante calma no que toca ao trânsito, à condução por zonas desconhecidas etc, sou completamente imprestável a estacionar paralelamente ao passeio. OK, admito, é única falha, dare I say, que após tanto tempo com carta, ainda não domino. E não domino exactamente porque evito fazê-lo. Se não estiver um co-piloto ao meu lado a dizer "marcha atrás, começa a virar, endireita, só mais um bocado" eu simplesmente conduzo até ao próximo descampado e deixo lá ficar o carro.

Há três noites atrás, após um dia passado a trabalhar, a passear cães e a passear o Atos, o nosso amado cachorrão de 25 kgs, vim a conduzir cansada e com sono. E, com excesso de confiança, pensei "é mesmo aqui à porta de casa, de certeza que consigo meter aqui o carro". Mas não.

O pobre Twingo que estava atrás levou uma panada enquanto eu avançava, e uma segunda enquanto tentava saír, ao aperceber-me que tinha batido. E ainda mais duas pancadas só para o caminho.

O dono, que conversava com um amigo junto ao Twingo (!) nem se aperceberia, não fora o amigo chamar-lhe a atenção. Após ter pedido mil desculpas verifiquei que a porta do passageiro do meu calhambeque estava, como dizer,... toda fdd! O carro do fulano tinha um risquinho, que pelos vistos sairá do meu bolso :/ Como ele até foi um tipo porreiro, ainda me tentou reconfortar com frases do género "vá lá, isto pode acontecer a qualquer um". Mas era tarde, o meu rosto já estava coberto com o manto negro da vergonha (que ainda não retirei).

Ontem, enquanto pensava na vida e no dinheiro que já voava do bolso, a minha cachorra, encharcada pela chuva, entrou numa casa cuja porta stava entreaberta, e desatou a sacudir o pêlo, deitando água para todo o lado. Quando entrei para a retirar, já a pedir desculpa pelo incidente, vejo que quem segura a porta é o mesmo fulano cujo carro ataquei.

Oh the shame!

Por segundos, creio ter visto no olhar dele um terror profundo, a expressão desesperada de quem reconhece alguém que veio dos infernos para destruir tudo aquilo que tem como sagrado na sua vida.

Será essa a minha missão?

19 de abr. de 2008

Strapya World


E ainda há quem me pergunte porque é que eu amo all things Japanese!
Sim, eu também acho que os niponeses têm mais é que parar com comer baleia, tubarão e tudo isso, e sim, também acho que eles perderam completamente a noção do contacto com a natureza.
MAS GODDAMN, SÃO CROCS DE PENDURICO PARA LEVAR O TELEMÓVEL!!!!

16 de abr. de 2008

Protestos anti-touradas

11 de abr. de 2008

Com várias pessoas


Não sou uma pessoa ciumenta. Já algumas vezes fui preterida e isso magoou-me mas não sou de ter incertezas, desconfianças, dúvidas quanto à fidelidade da pessoa com quem estou. É uma perda de tempo. A Oprah diz "doubt means don't" e eu creio que se um dia tiver dúvidas quanto a quem quer que seja, afasto-me dessa pessoa, apago-a do meu coração. Mas no geral vivo tranquila.

Sim, sou monogâmica, acredito no amor assolapado, sou simplezinha. Mas nunca me vi como conservadora (aliás, já me vi metida em filmes que, apesar de nunca colocarem um risco à minha integridade moral, não serão propriamente "tradicionais"). Mas vai daí que nunca julguei ninguém por, estando solteiro, andar a conhecer várias pessoas (conhecer no sentido bíblico, eheheh). Podemos passar por vários homens (ou várias mulheres) sem sermos merecedores de julgamento negativo.
É um facto, casais tipo "liberais", swingers, etc já me faz um bocadinho de espécie mas se calhar é mesmo porque ainda não cheguei à meia idade :)

Em todo o caso, tenho andado convencida que a minha herança judaico-cristã - whatever... - enraízara em mim apenas uma premissa, que é da santidade inabalável da honestidade. Ser fiel é vital, creio eu, para se ser um ser humano digno. O que quer que façamos, mesmo que implique andar na cama com outro que não o nosso legítimo não deverá nunca ser feito sem que este o saiba. Não devemos encornar e não contar. O ideal seria termos a clareza de espírito de nunca pisar o risco (delimitado pela tal herança) que separa o casal do resto das pessoas. Mas não podemos controlar o que sentimos, apenas o que fazemos. Em tempos eu fui "a outra" a um nível mais emocional que outra coisa, sei do que falo. Desde que não ande ninguém a ser enganado (e que acabe por se optar por uma das pessoas*), creio que não nos tornamos seres humanos horríveis, apenas... humanos.

Mas pelos vistos os meus genes latino-judeus são mais notórios do que julgava. Numa conversa com alguém que conheço, que defende o sexo casual e (quase) anónimo como algo que é natural e que não deve ser condenado, fico muito desconfortável. Não percebo e, por isso talvez, não aceito. De uma forma muito primária e instintiva, penso logo que isso é mau e que não se deve fazer. Conheço gajos heteros que o fazem, conheço gajos gays que o fazem... Só não conheço é gajas mas de certeza que as há. E por algum motivo acho que isso é errado porque... bem, só porque sim.

Enfim... fico lixada quando alguém que eu conheço e que é comprometido faz comentários rebarbados nas costas do/a legítimo/a. Já tive grandes desilusões com amigas e com amigos por causa disso. Se não gostam do que têm porque mantêm a relação? E se gostam como podem não só olhar para outros como ainda por cima falar sobre isso?! Se estão à vontade para falar de outras pessoas com o parceiro, óptimo, se é nas costas... isso deixa-me mesmo triste. E com vontade de me chibar, o que nunca fiz para não dar cabo de nenhuma relação e para não ficarem todos a odiar-me. :(

Concluíndo... prezo a honestidade, acho que todos devemos ter uma abordagem boa-onda em relação a estas coisas mas sem nunca perder a seriedade nem a dignidade. Nem que seja só aos nossas olhos.

*nunca esquecer, eu sou monogâmica
 

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