22 de dez. de 2008

Activista dos direitos dos animais foi ameaçada e agredida por dona de loja de peles na Rua de Santa Catarina, no Porto


Harriet Hollis-Leick, uma estudante britânica que está a estudar no Porto no âmbito do programa Erasmus e que participa regularmente nas iniciativas promovidas pela ANIMAL em defesa dos direitos dos animais, foi ontem empurrada e agredida pela proprietária da loja de peles “Beigel”, situada na Rua de Santa Catarina, cidade do Porto.

A activista havia já sido ameaçada pela dona desta loja na passada 4.ª feira, enquanto se encontrava nas imediações da loja, acompanhada de outro activista dos direitos dos animais, a distribuir panfletos informativos aos transeuntes acerca do sofrimento e da exploração a que são submetidas raposas, visons, martas, coelhos, cães, gatos e outros animais para que o seu pêlo venha a fazer parte das peças de pele vendidas em lojas como a “Beigel”. E, se na 4.ª feira passada a tensão se cingiu às ameaças, ontem, 6.ª feira, a dona da “Beigel” passou às agressões físicas, testemunhadas por outro activista, Ricardo Almeida, que se encontrava com a estudante britânica a distribuir informação sobre os direitos dos animais aos transeuntes. Muitas pessoas que passaram nesta animada e comercial rua do Porto ficaram chocadas com o episódio de agressão que testemunharam, tendo elementos da PSP que estavam no local tomado conta da ocorrência pouco depois das agressões se terem registado e uma vez alertadas pelo activista Ricardo Almeida para o que estava a ocorrer.

A dona da “Beigel” foi identificada pela PSP e Harriet Hollis-Leick – que hoje viajou de volta para Inglaterra para passar o Natal com a família – apresentará queixa contra a proprietária desta loja de peles quando regressar a Portugal, no início de Janeiro. A activista britânica não só tem várias testemunhas, tanto das ameaças que lhe foram feitas, quanto das agressões de que foi vítima, como ficou também marcada pela violência destas, nomeadamente nos braços.

Comentando este lamentável acontecimento, Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, afirmou que “já há muito tempo que a ANIMAL tem um diferendo forte com a proprietária da Beigel. Todos os sábados de manhã, desde há mais de um ano, a ANIMAL tem marcado uma acção de protesto e sensibilização em frente a esta loja de peles, que representa toda essa indústria extremamente cruel que explora e mata animais de modo terrível apenas para que o seu pêlo venha a fazer parte de um casaco, um colete, uma mala, ou um qualquer acessório de moda”.

“A tensão que se tem feito sentir ao longo deste tempo não é uma novidade nem nos surpreende, considerando que se trata de uma loja que subsiste e lucra exclusivamente com base no sofrimento extremo que é infligido a milhares e milhares de animais, de modo que, tanto por razões de interesse económico quanto por razões de falta de uma ética compassiva, naturalmente só poderia haver ódio da proprietária da “Beigel” contra a ANIMAL. No entanto, do mesmo modo que infelizmente esta loja pode funcionar vendendo pedaços de cadáveres de animais sem que a sua actividade – que é lamentavelmente legal – possa ser perturbada, também a ANIMAL e qualquer activista dos direitos dos animais podem exercer livremente e sem sofrer qualquer perturbação os seus direitos constitucionais de informar e de sensibilizar o público para o martírio dos animais que, devido a lojas como a “Beigel”, são sacrificados em massa.”

[versão resumida do e-mail divulgado pela ANIMAL]

Eu acrescento que a distribuição destes panfletos foi uma iniciativa individual, não dependente de nenhuma organização, e um bom exemplo do activismo espontâneo em prol dos direitos dos animais que tanta falta faz no nosso país. Menos conversa e mais acção, pessoal!

14 de dez. de 2008

As Maravilhosas Nozes de Saponária!


As nozes de saponária são umas nozes oriundas da Índia que, em contacto com a água, libertam sabão natural. Li em vários sites que estas nozes servem para lavar roupa (pondo um saquinho no tambor da máquina, juntamente com a roupa), mas também para lavar o chão, a louça, o carro, etc.
Tive então um sonho profético: iria comprar as ditas nozes e toda a minha vida seria mais limpinha.
Fui então ao Quintal (mas poderia ter ido a outra loja qualquer visto que estão à venda em quase tudo o que é estabelecimento de produtos naturais) e hoje fiz a minha primeira experiência com a lavagem da roupa.
Pois não é que estas nozes lavam muito melhor que o detergente normal?
Não fazem espuma nem libertam qualquer cheiro. Mas a roupa sai limpíssima. Até experimentei misturar cores e nenhuma ficou alterada. Alguma da roupa estava bastante suja, com aquele sujo que normalmente não sai com o detergente. Mas desta vez, o sujo saiu.
Isto fez-me pensar que a espuma funciona sem dúvida como fogo de artifício e que o "cheirinho a lavado" mais não é que um cheiro intenso criado com o propósito de tentar asfixiar os cheiros que a roupa já possa conter (perfume, suor, etc).
Agora, a não ser que algum dia as minhas queridas nozes estejam completamente esgotadas, nunca mais uso detergente artificial.

*happy*
*clean*

9 de dez. de 2008

Hot pants!

Basta! Farta do frio que se faz sentir por estes dias, decidi entrar numa loja de roupa aqui do bairro e comprar, por uns módicos 3,50€, um belo par de ceroulas para me aquecer no Inverno.
É verdade que estas ceroulas são de homem, até têm a ceninha para facilitar a ida ao WC; também é certo que o vendedor insistiu para que eu levasse uns collants em vez das ceroulas. Mas eu sou irredutível na minha demanda pelo conforto térmico, e não só trouxe as ceroulas como um belo par de camisolas interiores a condizer. Com as minhas mitenes e o meu cachecol, esou pronta para o frio!

3 de dez. de 2008

Viana está muito à frente!

"Foi notícia em diversos órgãos de comunicação social, incluindo no “Diário de Notícias” (edição de 1 de Dezembro de 2008, “Fim das Touradas Provoca Polémica”), que a Câmara Municipal de Viana do Castelo vai adquirir a praça de touros de Viana do Castelo e transformá-la num Museu de Ciência Viva, transformando um espaço que até aqui era usado como palco de tortura de animais na tourada anual que tinha lugar nesta cidade num espaço moderno e educativo de educação e divulgação científica onde mais nenhum animal será vítima de maus tratos.

Em declarações ao “Diário de Notícias”, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Defensor Moura, foi claro quanto à sua posição: “Estamos no século XXI e o sacrifício de animais, se se pode justificar eventualmente em locais em que é uma tradição enraizada, em Viana do Castelo não tem justificação. Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos". O autarca afirmou ainda que acredita "ter um equipamento para fazer um sacrifício de oito animais por ano não se justifica".

Numa decisão pioneira, inesperada e da inteira iniciativa de Defensor Moura e da autarquia, o autarca de Viana do Castelo revelou-se o mais moderno e ousado autarca de Portugal ao ter o heroísmo moral, a coragem e a visão políticas e culturais certas e necessárias para implementar uma preciosíssima e a todos os títulos louvável medida deste tipo – que entretanto tem estado a gerar firme oposição por parte da indústria tauromáquica."

(texto roubado ao Blog da ANIMAL)

26 de nov. de 2008

Testes em animais na Azambuja

Já aqui falei disto mas nunca é demais.

Vai ser criada na Azambuja uma fábrica de criação de animais para vender a laboratórios de pesquisa.
Vai ter capacidade para 25 000 celas, ou gaiolas, como quiserem, e vai aprisionar animais que depois serão usados aqui em Portugal ou vendidos para países como Espanha, França e até África.

Quem são os culpados? A Fundação Champalimaud e a sua presidente Leonor Beleza (que parece que ainda não tem sangue que chegue nas mãos), e a Fundação Gulbenkian.

Se não sabem, ficam a saber, a Fundação Gulbenkian faz testes em animais há muito tempo.
Ao irmos ao museu, ao vermos espectáculos na Gulbenkian, estamos a contribuir para que bolseiros e pseudo-cientistas parasíticos obtenham os seus rendimentos através da tortura e da morte de outros animais.

Em vez de se dedicarem ao progresso, que é a eliminação total dos testes em animais, esta gente prefere manter o status quo que lhe dá sustento e, numa altura em que países civilizados (e até outros não tão civilizados) decidem banir as experiências com animais, o governo português vem novamente puxar-nos bem para o fundo da cauda da europa.

Saibam também que dos 36 milhões de euros necessários para contruir este campo de concentração, 27 serão cedidos pela União Europeia. A mesma que este ano deu apenas 2,2 milhões ao European Centre for the Validation of Alternatives Methods, ou seja, a quem está a tratar de arranjar métodos de pesquisa alternativos, científicos e fiáveis (coisa que os testes em animais não são).

Para quem quiser ler, aqui está o projecto, disponibilizado pela C. M. da Azambuja.

23 de nov. de 2008

De onde vem o meu banner?

Deste filme - Silsila.

Solidariedade?

Vi agora no Telejornal uma reportagem sobre um jantar de solidariedade com o objectivo de angariar fundos para realizar "os sonhos de crianças com doenças terminais". O chef que elaborou as refeições aparentemente é muito conhecido e considerado o melhor do mundo.

Por um lado, questiono a necessidade de organizar eventos sociais para tratar de questões que deveriam permanecer no anonimato dada a sua naturaza supostamente altruista.
Ou seja, estes ricalhaços em vez de fazerem doações directas às instituições ou organizações que delas necessitam, preferem armar um circo que só se justifica dada a necessidade de aparecerem e serem vistos. Porque se fosse só para publicitar a causa em questão, haveria maneiras mais eficazes de o fazerem.

Em segundo lugar, quando estavam a mostrar a parte da confeção da comida, mostraram os tanques de cozedura de uns animais tipo lagostas. Já sabemos como é que esses bichos são cozinhados, certo? São escaldados vivos, o que é completamente indefensável e não pode ser justificado de forma alguma.

E mesmo que não fossem cozidos vivos, a situação continuaria a parecer-me injusta e imoral. Nomeadamente porque a solidariedade para com quem quer que seja não deve ser concretizada através do sangue alheio. Somos solidários para uns mas já não o somos para outros.

Sinceramente, os sonhos daquelas crianças não têm de custar a vida daqueles animais que eu vi com os braços estendidos para baixo, já mortos. Ajudar uns não implica prejudicar os outros.

Não sei se gostam de Eça de Queiroz*, mas ele escreveu um conto maravilhoso em que um monge encontra um moribundo e aceita responder ao seu último desejo, comer um presunto (ou lá qual é o nome técnico de uma pata de porco). Vai daí, o monge, não querendo tirar a vida a um pobre animal, corta uma perna a um porco (que obviamente acaba por morrer), cozinha-a e dá-a de comer ao moribundo, que morre pouco depois. Quando chega a altura do monge morrer, é levado a julgamento perante Deus e sabem o que lhe acontece? Vai direitinho para o Inferno. Que ideia fora essa de matar uma criatura de Deus inocente, perfeitamente saudável e com a vida pela frente para satisfazer a gula de alguém cuja hora já chegara?
Pois é, eu subscrevo este posicionamento moral a 100%. No caso do jantar que originou este post, nem sequer se trata de alimentar crianças famintas.

Nas minhas frequentes incursões em acções de activismo pelos Direitos dos Animais não-humanos, volta e meia lá ouço alguém dizer "Estes gostam mais dos animais do que das pessoas!" Pois, não é bem assim. Mas se for, também estamos no nosso direito.
Onde é que foi estabelecido que os seres humanos são "superiores" aos animais de outras espécies? Ah, deve ter sido num daqueles livros** que eu não li. Nem eu nem a maioria das pessoas, mas por algum motivo continua a ditar a pouca ética que a maioria dos humanos possui.

Adiante.
Amar o próximo e auxiliá-lo pode ser estendido às várias espécies (animais e vegetais) e dar a uns não significa tirar a outros. Acho até engraçado quando um desses cromos diz "Olha estes dos animais, em vez de andarem a fazer qualquer coisa pela pobreza ou pela ____ (inserir aqui causa social)!" Dá vontade de responder "E você, o que é que tem feito pelos pobrezinhos/refugiados/prisioneiros políticos/doentes/etc? Nada, não é?"
Parece que a sociedade se divide entre aqueles que se estão verdadeiramente a marimbar (props para vocês, que ao menos não incomodam), os que activamente defendem aquilo em que acreditam e uma massa amorfa de gente que, não fazendo nada, exige que os anteriores se mexam em prol das causas que acha mais válidas.
Há uns tempos, fui abordada por voluntários da Amnistia Internacional e estive um bocado a falar com eles. Ao que parece, nesse dia, eu fora a primeira pessoa a parar e a ouvir o que eles tinham para dizer. E já eram 4 da tarde... A nossa sorte é que este nosso país está cheio de gente boa e solidária...

Fica aqui um exemplo que eu considero mais genuíno da promoção do bem-estar dos que mais precisam. Os nossos amigos do Movimento Internacional para a Consciência de Khrisna (i.e. Mov. Hare Krishna), que várias vezes distribuiram refeições gratuitas em manifestações pelos direitos dos animais, e que semanalmente servem refeições vegetarianas*** aos sem-abrigo e pessoas carenciadas de Lisboa e Porto:

"Uma das iniciativas do Movimento Hare Krishna, o programa FOOD FOR LIFE (Alimentos para a Vida) promove a distribuição gratuita de alimentação lacto vegetariana entre as populações que vivem abaixo da linha de pobreza, estando presentes em todos os continentes.
A ISKCON (International Society for Krishna Counciousness) foi fundada em 1966 pelo mestre espiritual Srila Prabhupada.O primeiro centro foi inaugurado em Nova Iorque, onde se inicaram os famosos "Festivais de Domingo". Divulgada a noticia da distribuição gratuita destas refeições vegetarianas, cozinhadas pelo próprio Srila Prabhupada, rpidamente o Centro se encheu, recebendo cerca de 200 pessoas por semana.
A distribuição de comida foi mais longe. O programa "Food for Life" foi criado por Prabhupada em Mayapur (Bengala Ocidental) em 1972. Depois de ter visto as crianças disputando comida com os cães , nas ruas da aldeia, ele declarou:
'NINGUÉM DEVERÁ PASSAR FOME NUM RAIO DE 10 KM DE ALGUM DOS NOSSOS TEMPLOS.'
[...]
Em Lisboa o programa de distribuição de refeições teve inicio no dia 6 de Dezembro de 1995, e no Porto no inicio de Março de 2002,e constitui uma das actividades mais relevantes que a ISKCON realiza neste momento. Em Lisboa, todas as segundas feiras por volta das 18 horas, em frente a Estação de Santa Apolónia, são servidas cerca de 100 refeições aos sem-abrigo, cujo número tem vindo a aumentar significativamente.No Porto a distribuição realiza-se também uma vez por semana, às quartas feiras pelas 21 h, sendo o local a Rua da Madeira, ao lado da Estação de S. Bento, com uma média semanal de 60 a 80 refeições servidas, número este também tendencialmente crescente. Ocasionalmente distribuem-se roupas e agasalhos."


* recuso-me a escrever "Queirós", tendo em conta que o fulano em vida foi registado como "Queiroz"
** por "livros" refiro-me ao Velho Testamento, ao Novo Testamento e ao Corão
*** ovo-lacto vegetarianas

16 de nov. de 2008

Criação de animais para testes na Azambuja

Escrito por kalki na TEAM KALI
16-Nov-2008

Já não é novidade mas um mail que recebi da ANIMAL hoje relembrou-me que deveria falar disto.

Podem ver a notícia da RTP aqui ou ler o artigo no SOL aqui, como preferirem. Alternativamente, fiquem por aqui que eu ainda tenho umas coisas a dizer sobre isso.

Como se pode ver nas notícias, a ideia é criar um Biotério, que para uns é um viveiro de espécies para fornecer aos laboratórios das universidades e farmacêuticas e que, para outros, é pouco diferente de Auschwitz onde também se utilizavam espécies em testes de laboratório sem o seu consentimento.

Toda a gente está entusiasmada com isso. A euforia da possibilidade de criação de novos empregos (80 a 100 novos postos de trabalho) numa altura em que se falam de despedimentos em massa e crises mundiais surte esse efeito.

Mas a realidade continua tenebrosa mesmo com o sorriso dos tolos.

A realidade é uma treta para a maioria das pessoas deduzo eu, ao ver a maioria das pessoas a esforçar-se tanto para a ignorar.

20000 a 25000 gaiolas de animais, essa é a realidade específica do Biotério da Azambuja...

São muitas vidas para sacrificar digo eu e não compreendo o porquê. Demasiadas vidas belas e frágeis que se tornam lucro na mão de Fundações gananciosas mascaradas de humanistas. Sim, a Fundação Champalimaud e os amigos da Calouste Gulbenkian estão-se borrifando para vocês todos no fundo. Pesquisam a cura para o cancro (e outras) sacrificando para tal milhões de animais - que foram criados específicamente com o fim de serem mortos ou retalhados em vida - com o intuito primário de gerar dinheiro. Gera-se dinheiro vendendo os animais, gera-se dinheiro financiando testes em animais e, com sorte a investigação até descobre qualquer coisa de interessante e gera-se dinheiro com as patentes do achado.

Onde entra o humanismo nisto tudo? Não entra. Concerteza que os benefícios atingíveis e atingidos pela medicina contemporânea são louváveis, embora os métodos utilizados raramente o sejam arriscaria.

Metaforicamente estamos na Revolução Industrial e é preferível enaltecer os sucessos relativos da experimentação em animais preservando assim todo um aparato económico-social do que dar lugar a métodos alternativos, sujeitos a regulamentação mais rigorosa e mais eficientes, que substituirão diversas classes de operários e tornarão outras, pura e simplesmente obsoletas. É chato, claro, mas a ideia é melhorar não é? Raramente as melhorias se manifestam sem esforço.

Fiz um paralelo com campos de concentração e não foi despropositado. Os nacionais socialistas foram uns porreiros no que diz respeito a avanços na medicina. Eram aplicados, fartavam-se de testar coisas e tomavam nota dos resultados com o conhecido rigor teutónico. Provavelmente já todos nós beneficiámos de um qualquer avanço medicinal descoberto por um médico nazi, de algum modo isso não torna muito melhor o facto de que, para realizarem esses avanços, eles se tenham fartado de matar pessoas. Vidas inocentes.

É especismo. É especismo o termo que define o sentimento dos que acham que existem dois tipos de animais: nós e os outros todos. São as pessoas especistas que não compreendem que não existe diferença entre Auschwitz, Birkenau ou Treblinka e um qualquer laboratório onde se matam animais. Especistas.

Eu sei que as minhas analogias podem aparentar ser de mau gosto e ferir determinadas susceptibilidades, no entanto, as minhas analogias são fruto do meu entendimento da realidade - sou dos que tenta não a ignorar - e para mim não existe diferença qualitativa real entre vidas.

Conseguem imaginar quantos animais foram e estão a ser metodicamente mortos desde que começaram a ler este texto? E se os ouvissem a gritar, conseguiriam voltar a dormir?

Por vezes tento imaginar isto e é precisamente por saber que não tolero essa ideia, que tão fortemente me oponho a qualquer espécie de experimentação animal.

Honestamente, não consigo deixar de desejar que todas as pessoas envolvidas em testes com animais morram, com dor, devagar.

10 de nov. de 2008

Layout

Finalmente percebi que os layouts personalizados de borla não existem só para o MySpace. Rejoice!

8 de nov. de 2008

Marcha de 4 de Outubro de 2008



Deu-se há um mês atrás, em Lisboa, a marcha cujas fotos agora publico. Seguiu-se a entrega de uma petição com 15 ooo assinaturas ao Presidente da República.
Quem assinou e quem participou poderá um dia contar aos netinhos como teve uma participação activa na mudança da legislação em Portugal. Ou pelo menos assim o espero...

As fotos são cortesia destes amigos...

15 de out. de 2008

As Famílas que Somos

Recomendo a leitura deste PDF a toda a gente.


Apresenta factos chocantes sobre a lei que a maioria de nós provavelmente desconhece, como este:
"No nosso país (...) é a jurisprudência que determina os requisitos para que as pessoas transexuais possam mudar legalmente o seu nome e sexo. Um dos requisitos é o de que as pessoas transexuais sejam irreversivelmente estéreis e que não tenham recorrido à PMA - para além se serem levantados obstáculos caso haja filh@s anteriores à transição."

Não há legitimidade nenhuma em marginalizar legalmente os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e em impedir que todas as pessoas possam ter filhos.

A leitura deste PDF contém citações absolutamente aberrantes e preconceituosas de pessoas (infelizmente) conhecidas no nosso país e que advogam a manutenção desta discriminação - que não tem outra justificação que não a de uma moral religiosa que não se pode estender à lei nem influenciar o modo como todos nós vivemos as nossas vidas.

É inacreditável que haja pessoas tão nojentas e mesquinhas como a Manuela Ferreira Leite ou o Miguel Sousa Tavares ou o Luís Vilas Boas e que sejam pessoas assim, que podiam guardar os seus palpites e metê-los no c*, a mandar para o ar os bitaites dos quais a lei é feita.

Não há paciência para gente homofóbica, podiam mandar-se todos de uma ravina e ir dar de comer aos abutres.

10 de out. de 2008

Abobrinha

Aderindo à onda de criar tops e listas nos blogs, vou criar a minha própria lista (não é um top) de coisas que poucas pessoas sabem sobre mim mas que até têm o seu interesse. Ou nem por isso...

1 - O meu carro de sonho é um Datsun. Eu amo Datsuns e sonhava ter um quando tirei a carta. Não aconteceu mas continuo a ter esperança.
For the record, I loooooove muscle cars.


2 - Detesto sushi, aliás, tudo quanto é comida japonesa me mete nojo. Como noodles e tofu mas se formos a ver bem isso é tudo chinês. Chiça, comidinha fria!...


3 - I believe. Seriously. E nem vou dizer o quanto acredito, dava para fazer outro blog.


4 - Chiclete com Banana (não a banda, cruz-credo!) é das coisas que eu mais amo na vida. Quem não leu, arranje! Encontro grande inspiração e conforto nos skrotinhos, são tudo aquilo que eu almejo ser.


5 - Não gosto de esquimós. Não sei qual o motivo, acho que são vários:
- comem focas
- vestem focas
- as mulheres, de manhã, chucham (verbo: chuchar) os sapatos dos maridos que, devido a serem feitos de foca (...) são muito rijos; depois de chuchados ficam molinhos e quentes
- alimentam os velhos como se faz com os passarinhos bebés, i.e. mastigam a comida e depois dão aos idosos (que já não devem ter dentes) para eles comerem
- principalmente, não acho que seja saudável haver humanos que vivem num ambiente que é obviamente impróprio para a vida humana; se o fazem é porque são esquisitinhos (talvez, apenas talvez, eu ache que essa sua esquisitice e teimosia em viver no inóspito Polo Norte tenha a ver com as ligações que eu sei que eles têm com os homenzinhos da alínea 3)

Nem vale a pena pôr aqui uma imagem, detesto.


6 - Conheci o meu namorado numa discoteca gay. Não é lindo? "Take that!", aqueles que achavam que eu ia viver fag hag para sempre. Eu nunca fui fag hag. Só me movia em meios... alternativos, eheheh.

23 de set. de 2008

Atropelamento em Israel

Hoje de manhã, li no Destak uma notícia que referia que um homem palestiniano atropelou uma data de israelitas e depois foi morto. Fiquei a pensar que o "foi morto" seria uma má tradução, provavelmente quereriam escrever "morreu". No acidentes as pessoas morrem, não são mortas. Por curiosidade, fui ao Google.

Aqui vão excertos da notícia.

[Euronews]
Pelo menos 19 ficaram feridas esta noite em Jerusalém, depois de um carro ter atropelado vários militares e estudantes junto à zona antiga da cidade.

Segundo as autoridades, o condutor, alegadamente um palestiniano residente na zona Leste da cidade, mas sem ligações conhecidas a qualquer grupo armado, foi alvejado depois de ter atropelado dezenas de pessoas.

As autoridades israelita consideram a acção como um atentado terrorista. Pelo menos dois dos feridos encontram-se hospitalizados em estado grave.

A acção é a terceira do género desde Julho, quando outros dois palestinianos ao volante de retroescavadoras mataram pelo menos três pessoas.

Como resposta, o ministro da Defesa israelita ordenou a demolição da casa do suposto agressor, na zona Leste da cidade, uma medida que o Supremo Tribunal tinha considerado ilegal no passado.

[BBC News]
Jerusalem crash 'not deliberate'

The family claim the 19-year-old driver was murdered by Israelis

Relatives of a Palestinian who was shot dead after his car ploughed into a group of Israelis at a bus stop have denied it was a deliberate attack.

Nineteen people, mostly soldiers, were treated for light or moderate wounds in the incident in central Jerusalem.

Off duty soldiers shot the 19-year-old driver, in what Israeli police have said was an attack.

"My son was murdered, they killed him. He did not carry out a terrorist attack" said the driver's father.

"This was a car accident. The car stopped after hitting a wall. Why did they kill him?" Mahmoud Mughrabi said at his home in Israeli-occupied East Jerusalem.

Israeli police have said they were "100% sure" Qassem Mughrabi intended to carry out a deliberate attack, with one spokesmen saying a failed romance may have been the trigger.

(...)

The families of three Palestinians involved in attacks in Jerusalem this year - including the two digger drivers - have won Israeli court orders to prevent demolition of their homes.

Human rights groups say the house demolition policy is ineffective and illegal, violating the principle that one person cannot be punished for another's crimes.

Israel occupied East Jerusalem in the 1967 war. It is home to about 250,000 Palestinians and about 200,000 Israeli settlers.

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No Metro, falavam de civis armados terem morto o condutor. Na BBC já se fala de "off duty soldiers". Suponho que seja um misto de ambos, visto que em Israel o serviço militar é obrigatório para toda a gente.

Até poderia comentar o facto de alguém matar um condutor, sem lhe dar direito a julgamento. Talvez tenha sido essa a sua intenção e então suponho que os tiros tenham sido mais ou menos em legítima defesa. Ou talvez os militares tenham feito apenas um linchamento público e se estejam agora a encobrir, dizendo que sabiam que o tipo que fez o atropelamento o planeou.

Mas sabem o que é que esta demolições me fazem lembrar? Uns certos ghettos e expropriações da Alemanha dos anos 30...

18 de set. de 2008

O rodeo no Porto

Meu bom povo, gostava que todos se juntassem a mim na leitura deste blog, onde além de ser feito um apelo ao protesto contra um "rodeo"/rodeio/whatever que tem estado (e estará este fim de semana) a decorrer no Porto, uma cidade invicta na judiação de bovinos em arenas, são feitas ameaças a uma pessoa que enviou um mail de protesto à organização.

Isto é altamente chocante.
O nosso país é pejado de favores políticos e, dare I say, corrupção, mas não somos mafiosos!

Aqui ninguém quer chatear ninguém, ninguém quer tirar o sustento a quem quer que seja.
Só queremos que deixem de achincalhar os animais!! É pedir muito?

Os chulos tb vivem às custas das putas e isso não torna o trabalho deles legítimo.

Cada vez mais me parece que estamos todos nos Sopranos!

Caso queira protestar contra o dito "rodeo", e quiçà levar umas bofetadas na cara, veja como o fazer aqui.

Só até 21 de Setembro!!!!

Não é uma promoção mas podia ser!

21 de Setembro é a data limite para nos inscrevermos no autocarro *gratuito* que partirá de várias cidades do país até Lisboa para exigirmos uma lei de protecção dos animais A SÉRIO.

A ANIMAL está a organizar autocarros para o dia 4 de Outubro
com os seguintes percursos:

– Autocarro 1: Viana do Castelo – Porto – Coimbra – Lisboa
– Autocarro 2: Braga – Aveiro – Leiria – Caldas da Rainha – Lisboa
– Autocarro 3: Portimão – Faro – Lisboa

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail campanhas@animal.org.pt
ou pelo nº 96 235 81 83.

A concentração inicial será às 15h00m em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, de onde a Marcha arrancará em direcção à Assembleia da República.


Pessoal, as conversas entre amigos no café são bestiais mas não mudam nada.

Dentro da legalidade, isto é o mínimo que podemos fazer.

Dia 2, é contra as touradas!


Capturado espadim com 418 quilos em Sesimbra

O fotógrafo Hugo Silva capturou um espadim azul do atlântico (marlin azul) com 418 quilos, ao largo de Sesimbra, o que constitui um novo recorde europeu.
foto VÍTOR MENDES/LUSA
Capturado espadim com 418 quilos em Sesimbra
Espadim com 418 quilos

Esta foi a estreia de Hugo Silva na "cadeira de combate" da embarcação de pesca desportiva Jocanana. "Foi uma aventura. Nunca tinha ido à cadeira de combate, mas o skiper - Jerónimo Joana - disse-me que estava cansado e mandou-me ir, para me estrear", contou à Agência Lusa.

"Queria estrear-me com um peixe pequeno, não com este monstro. Foram sete horas de combate", acrescentou Hugo Silva, à chegada ao Clube Naval de Sesimbra, ainda antes de saber que estava perante um novo recorde europeu.

De acordo com o “skiper” (função equivalente à de mestre nas embarcações de pesca tradicional), Jerónimo Joana, a luta com o espadim azul começou quarta-feira à tarde, cerca das 15:00, e só terminou depois das 23:00.

"Pensávamos que era um peixe pequenino e mandei o Hugo Silva para a cadeira. Só 40 minutos depois, quando o peixe começou aos saltos, é que percebemos que se tratava de um peixe grande. Ele ainda quis sair da cadeira e dar-me o lugar, mas não deixei", disse Jerónimo Joana.

"Foram três horas em luta, até que o peixe se afundou. Tivemos de o tirar dos 600 metros de profundidade cá para cima com carreto, com o barco a andar avante, a andar à ré. Demorámos quatro horas nisso", acrescentou.

De acordo com os dados disponibilizados na página oficial da "European Federation Sea anglers", o feito da tripulação do Jocanana ultrapassa largamente o anterior recorde europeu, conseguido em Lagos, com a captura de outro espadim azul, de 383,47 quilos, em Setembro de 2004.

(in JN de hoje)
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E ainda falamos dos toureiros com as suas "alternativas" e mais não sei o quê.
Três horas a matar um animal e depois exibi-lo não me parece coisa de cavalheiros.

Qual é a lógica? A vida é bela e por isso vamos... destruí-la?

São dois pesos e duas medidas, os animais que a sociedade vê como "alimentos" são violentados de todas as formas e ninguém quer saber. Se isto fosse um tigre estava tudo horrorizado. Já para não dizer se fosse um cão.


Isto é que é mesmo para esquecer...

Como estão?

Não entrarei em detalhes. Hoje vi-me numa situação que irei descrever como kafkiana (embora eu nunca tenha lido Kafka) e fiquei muito zangada.
Senti o peso do corporativismo e vi olhares de quem parecia querer arrancar a minha cabeça mas não podia. Literalmente. Defendi uma posição e fui ouvida, menos mal. Era esse o objectivo. Vamos ver o que me acontece a seguir.


Podemos dizer tudo desde que não embaracemos ninguém.

15 de set. de 2008

5 vergonhas na vida, 5 momentos para esquecer

E porque o Pony é quem mais ordena, cá vai...

Eu não passo vergonhas, tenho uma faculdade inata de me embaraçar publicamente com frequência e acho que a melhor maneira de lidar com isso é partilhá-lo, não me deixar cobrir pelo véu negro do embaraço e dizer orgulhosa "Sim! Eu fiz isto!"

Ao menos sempre faço os outros rir.


1 - Falar com desconhecidos.

Acontece muito. Sou boa a decorar caras mas normalmente não as associo ao nome e depois confundo as coisas, enfim...
O facto é que conheci uma rapaz chamado M., de Coimbra, que me disseram ser dado a depressões e momentos de amnésia.
E passados uns meses revi-o em Lisboa, quando voltava do trabalho, no metro da Bicha-, perdão, Baixa-Chiado. E vocês que já lá andaram sabem como aquelas escadas até ao Chiado são looongas.
Então a vossa Babita encontra o dito M., cumprimenta-o efusivamente e ele responde num tímido "Então, tudo bem?" A Babita não se deixa demover pela adversidade, nunca!

E então começo a desbobinar todas as cenas escabrosas que estavam a acontecer na minha vida na altura e blá, blá, blá. À terceira vez que o jovem diz "A sério, eu não sou quem tu pensas", eu respondo zangada "Meu, é assim, essas tangas da falta de memória e o caralho comigo não pegam, tá? Baza mas é ali ter com a minha sister e o T. ao Heróis e tomamos um café."
E há que dizê-lo, o rapaz manteve-se fiel ao ditado que "aos malucos diz-se sempre que sim".
Chegando ao Heróis, estava a minha sis e o amigo T. à porta e eu digo "Pessoal, olha quem encontrei na rua, é o M.!"
"Er... ele não é o M."
"What do you mean? Claro que é! Não és?..."

E pronto, o rapaz fez o dever dele, garantiu que eu era entregue inteira à família e foi-se embora. Então lembrei-me, tinha falado com ele há uma noites atrás à entrada do WC numa discoteca...


2 - Pisar cocó.

Sempre. A toda a hora, a todo o momento. Basta sair à rua, comprar sapatos novos, tenho de pisar um cocó.

O pior é quando eu piso um cocó e não reparo (acontece, quando são mais molinhos).

Vou à H&M e decido experimentar umas roupinhas. Vejo uns calções giros, curtos, "vou experimentar sem tirar as sapatilhas, nem vale a pena, tiro a saia, visto os calções". É óbvio que as sapatilhas deixaram um rasto gigante de m**** por dentro dos calções ao entrar e nem cheguei a experimentá-los. E como é lógico comprei-os, não ia deixar ali a prova do meu crime para outro limpar.

O pior foi a ansiedade na caixa enquanto a funcionária os registava...


3 - What's my name, biatch?

Às vezes acho que sofro de uma problema qualquer neurológico, fora de brincadeiras, esqueço-me muito das palavras e isso é mais chocante e notório no que toca a nomes.

Sabem quando vemos um conhecido na rua e mesmo que nos lembremos dos momentos que vivemos com essa pessoa e das coisas que sabemos dela, só falta o nome? Imaginem isso acontecer constantemente. É a minha vida.

Quando vim morar para o Porto, recebi uma chamada de 3 amigos de Lx, o P., o M. e a T.
Enquanto que os dois primeiros falaram e disseram logo "Aqui é o não-sei-quantos!", a T. fez a única coisa que não me podem fazer: "Sabes quem fala?"
Sei! Sei como é a tua cara, o teu cabelo, os teus olhos, onde moras, a tua idade, o teu emprego, as conversas todas que tivemos e porque sempre gostei de ti mesmo antes de falar contigo mas não me lembro do teu nome! Isto é péssimo.
Foi péssimo porque ela percebeu, e é péssimo porque é possível que leia este post e aí terá a confirmação que eu sou imprestável. Mas não sou. Sou só doida :)

DESCUUUUULPA!!!!!


4 - O Emanuel

Esta é uma que faz a minha família delirar de riso. E a minha mãe morrer de vergonha.

Vivia eu em Massamá City, algures na linha de Sintra, e fui com os colegas da secundária ver o "Emanuel ao Vivo!" nas comemorações do aniversário do famoso Shopping de Massamá.

Estávamos a delirar com a pimbalheira, tanto assim que o artista reparou no nosso entusiasmo e pegou em mim e em mais uma rapariga e içou-nos - literalmente - para o palco, apresentando-nos como as suas novas bailarinas.

No andar de cima a minha mãe passeava com os meus tios betos vindos do Porto quando ouve:
"E tu como é que te chamas?"
"B-Barbie*, ihhih..."

E pronto, dançámos com o Emanuel e toda a gente viu. Whatever.


5 - Falar nos silêncios durante os concertos.

Que posso eu dizer? Uma vez fui "obrigada" a ir a um concerto de Death in June (go Google it) em Sintra e, desconhecendo a maioria das músicas, lá se ouvia de vez enquando uma vozita a dizer "... gótica gorda...", "... bixa comunista...", "... a saia daquela..." e outras do género. Nem sei como não levei na boca. Bah, são todos uns posers!

Finito!

* not my real name

12 de set. de 2008

Reunião Secreta para Acabar com a Protecção das Baleias

Recebi um e-mail do IFAW (International Fund for Animal Welfare) com o seguinte texto:

We’ve learned about a secret meeting that could mean the end of years of whale protection.

From September 15-19, a group of member countries from the International Whaling Commission (IWC) will meet in St Petersburg, Florida to consider lifting the ban on commercial whaling.

Please take action now to stop this from happening by sending and email to Secretary of Commerce, Carlos M. Gutierrez, and ask him to keep whale protection a public issue.

10 de set. de 2008

Leiam este post!


Está nas ponytales.

5 de set. de 2008

ANIMAL - IMPORTANTE!!!


(excerto de e-mail enviado pela Associação ANIMAL)

· Por favor continue a recolher assinaturas a favor de uma nova lei de protecção dos animais, formulada enquanto Código de Protecção dos Animais. Até 15 de Setembro, por favor envie para a ANIMAL (para o Apartado 24140, 1251-997 Lisboa) todas as folhas de petição que tiver com assinaturas. Até lá, por favor continue a promover esta petição (que pode descarregar e imprimir – sempre com o frente e verso do documento na mesma folha – a partir de http://www.manifestoanimal.org/images/documentos/peticao_por_um_codigo_de_proteccao_dos_animais.pdf) e peça a todas as pessoas que conhece (desde que sejam cidadãs portuguesas ou cidadãs estrangeiras residentes em Portugal, com idade igual ou superior a 18 anos a 1 de Outubro de 2008) que assinem esta petição de importância fulcral para os animais de Portugal.

· No dia 2 de Outubro (5.ª feira), a partir das 19h30m, em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, participe na Grande Manifestação Nacional Contra as Touradas. Pela abolição das touradas em Portugal, para que os touros, outros bovinos e os cavalos não mais sejam vítimas das touradas, por favor PARTICIPE e DIVULGUE. A ANIMAL organizará transporte gratuito (ida e volta) a parir de várias zonas do país. Para mais informações e/ou para se inscrever para beneficiar do transporte, por favor contacte campanhas@animal.org.pt.

· No dia 4 de Outubro (Sábado), Dia Mundial do Animal, participe na Marcha Nacional Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo e Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo diária e impunemente cometidos contra os animais em Portugal. A concentração inicial será às 15h em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, de onde a marcha arrancará, em direcção à Assembleia da República. A ANIMAL organizará transporte gratuito (ida e volta) a parir de várias zonas do país. Para mais informações e/ou para se inscrever para beneficiar do transporte, por favor contacte campanhas@animal.org.pt.

· Participe activamente nestas iniciativas decisivas e divulgue-as o mais possível. A triste e injusta situação dos animais de Portugal só mudará realmente se os amigos dos animais forem, de facto, os seus mais activos defensores.

A partir de Outubro, a ANIMAL estará apostada em levar a Assembleia da República a, de uma vez por todas, pôr em dia as dívidas do Estado Português para com os animais de Portugal. O mínimo que o Estado Português e a sociedade portuguesa devem aos animais do país é estabelecerem um Código de Protecção dos Animais formulado nos termos propostos no “Manifesto ANIMAL – Proposta Orientadora para um Código Português de Protecção dos Animais”. E cabe a cada um de nós fazer tudo o que puder para levar a Assembleia da República a cumprir este dever civilizacional.

Por favor, participe neste esforço. Não se esqueça de que, da sua participação, depende o sucesso deste esforço para melhorar o estado da protecção dos animais de Portugal. “Nunca duvide de que um pequeno grupo de cidadãos comprometidos e empenhados pode mudar o mundo. De facto, é a única coisa que o tem mudado”, como afirmou a antropóloga Margaret Mead.

31 de ago. de 2008

Criação de animais para farmacêuticas na Azambuja

"Criação de animais para farmacêuticas" - "Azambuja vai exportar cobaias"
Azambuja vai exportar cobaias
(In "Correio da Manhã", 28 de Agosto de 2008)

A Azambuja vai criar e exportar cobaias para centros de investigação em Portugal e no estrangeiro. O Biotério Central, um projecto das fundações Champalimaud e Calouste Gulbenkian e da Universidade de Lisboa, envolve um investimento de 36 milhões de euros e a criação de cerca de cem postos de trabalho.


O projecto prevê, não só a criação de animais para a indústria farmacêutica, mas também o desenvolvimento de um programa de investigação, nomeadamente em doenças cerebrais e oncológicas.


Preparado para ter uma capacidade de cerca de 25 mil gaiolas, o Biotério deverá fornecer animais e estirpes para a investigação médica nacional, nomeadamente para universidades e farmacêuticas, mas também para laboratórios europeus.


A expectativa é a de que a instalação deste centro estimulará a criação de outras empresas na região, nomeadamente fábricas de rações.


O Biotério é um dos mais de cem projectos previstos no plano de investimentos para o Oeste, uma promessa do primeiro-ministro à região na sequência da alteração da localização da Ota para Alcochete. As negociações com os municípios foram lideradas pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e, nesse sentido, não é de estranhar que tenham sido aprovados investimentos na área das ligações rodoviárias e nos transportes.


Este plano de investimentos, de mais de dois mil milhões de euros, deverá ser analisado hoje em Conselho de Ministros.


São usados cem milhões de animais por ano em testes laboratoriais. Na maioria, ratos, coelhos e macacos.


Raquel Oliveira / P.H.G.


VIVEMOS NUM PAÍS DE MERDA QUE ACABA DE SE TORNAR MAIS MERDOSO

15 de ago. de 2008

Tradição e antropocentrismo - parte 2

Creio pois que está clara a minha opinião sobre quem é do "deixa andar": são uns bananas. Ou pior - são estúpidos!

Diz o ditado que o pior cego é o que não quer ver. Pois claro. Não nos podemos esquecer que a grande maioria da humanidade é básica ao nível do pensamento. Não que as pessoas sejam por natureza pouco inteligentes - às tantas até são -, creio antes que fazem por não ver as coisas.

Quando confrontada com a minha posição sobre o veganismo ou sobre as touradas, ouço por vezes coisas bem rídiculas. Falo do veganismo porque, acreditem ou não, há sempre um palhaço a cada refeição que faço fora do seio familiar que faz comentários sobre o que eu como (ou antes, não como). Comentários assaz inteligentes do género "mas tem de se tirar o leite às vacas, caso contrário ficam com infecções". Normalmente opto por não responder.

Como é lógico, eu sei que a maior parte dos europeus bebe leite e come carne e se de cada vez que vejo alguém comer carne fosse tentar impingir o meu ideal de veganismo, não teria tempo para mais nada. Mas às vezes solto a minha veia pedagógica e explico: na verdade, as vacas estão sempre a dar leite porque os donos as estão constantemente a emprenhar para elas produzirem leite e vitelos. E sim, depois tem de se tirar o leite mecanicamente porque os vitelos foram todos para o matadouro e já não estão ao pé da mãe para mamar.
Ou seja, para que um gajo possa beber leite, há uma vaca que fica com as mamas cheias de pus por estar sempre ligada às máquinas e há um bebé que é tirado à mãe e comido.

Esta visão é dantesca. E é também verdadeira. E por ser tão horrível, é rapidamente posta de parte pelos meus interlocutores como sendo fantasiosa. O que é que eu esperava, que eles deixassem de beber o seu rico leitinho? E de comer o seu bolinho e a sua bolachinha, que tanta falta fazem à dieta de qualquer animal?

Eu sou realista. Eu sei que de acordo com a nossa tradição cultural judaico-cristã a gula é um grande pecado. Mas essa mesma tradição (essa e outras, infelizmente) impregnou os macaquinhos sem pêlo da ideia de que são os macaquinhos mais espertos lá do bairro. E que os outros são seus escravos.

Cá vai uma citação de um texto que foi escrito por um macaquinho sem pêlo para justificar aquilo em que todos os macaquinhos sem pêlo acreditam:

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra."
Genesis 1:26


Creio que é daqui que derivam aquelas ideias estabelecidas de que há certos animais que foram feitos para comer, outros feitos para nos fazer companhia e outros para lutar. Porque todos têm a sua missão na vida, sempre relacionada com servir a humanidade. A humanidade é que pelo meio já se deve ter esquecido de qual é a sua missão. Se calhar eu é que estou errada e a missão da humanidade é mesmo estar no topo de uma pirâmide a viver às custas do trabalho escravo e da exploração dos outros animais.

A suivre!

10 de ago. de 2008

Tradição e antropocentrismo - parte 1

Ao longo dos anos, tenho-me cruzado com pessoas, muitas vezes mais novas do que eu, que me dizem que, não gostando de ver touradas, aceitam que estas sejam realizadas e, por um ou outro motivo, lhes reconhecem o direito à existência. E sim, já privei com quem gostasse mesmo de touradas, com quem frequentasse a Festa do Colete Encarnado, malta que acha que aquilo é mesmo divertido, tradicional e merecedor de continuidade.

A estes últimos, nunca pude chamar "amigos". A ética é, para mim, um factor-chave para determinar se alguém entra na minha esfera de amizade. Se não tivermos a ética em comum, o que é que vamos ter? Os valores de cada um são, para mim, muito importantes. E como em tudo, há hierarquias e há valores que, a meu ver, são irrelevantes. Mas há outros que são fundamentais. Talvez o mais importante seja o respeito.

Tenho posições muito vincadas sobre alguns assuntos, posições que são sustentadas basicamente naquilo que entendo como sendo o respeito. No outro extremo da escala, está o egoísmo. O respeito e o egoísmo não se opõem directamente, mas enquanto que o primeiro é, para mim, um valor quase dogmático, o segundo é a marca dos seres abjectos, daqueles que não me merecem respeito.

Acredito que merecemos o tratamento que damos aos outros, quanto a isto não tenho dúvidas.

Por vezes, e porque as pessoas têm uma mentalidade muito fechada e, logo, cheia de preconceitos, surpreendo-as com algumas das minhas afirmações. Considero altamente insultuoso quando alguém me diz "B., como podes ser contra a despenalização do aborto? Tu és tão liberal!" Ou como já ouvi "Esperava outra mentalidade de uma pessoa com o teu aspecto." Só porque uma pessoa se veste de forma absolutamente informal, e eventualmente tenha alguns piercings ou tatuagens, não quer dizer que tenha uma placa na testa a dizer "Voto BE seja em que assunto for" (nada contra o BE, estou apenas a reforçar um estereótipo).

Vejamos, cada um de nós foi dotado de um cérebro que, a priori, nos possibilita fazer escolhas. E eu faço-as baseadas na minha escala de valores. Só para que ninguém pense que sou uma cabra retrógrada, deixo já claro que apoio o casamento e a adopção por pessoas do mesmo sexo (não digo "gay" porque estar com alguém do mesmo sexo não é o mesmo que ser gay, senão onde entram os bissexuais?). E sim, também acho que mais valia liberalizar as drogas leves e criminalizar o consumo de álcool. Digo isto porque nunca ouvi falar de alguém com uma grande moca chegar a casa e espancar a mulher e já bêbedos é aos montes...

Serviu este pequeno interlúdio para esclarecer que tenho opiniões, sim, e que estas são baseadas em escolhas pensadas e não em ideias pre-fabricadas adquiridas por contágio com grupo A ou B.

Falava eu de escolhas.

Muitos me dizem "É verdade, nunca gostei de ver touradas na TV, mas se os gajos gostam, deixá-los fazê-las, quem não gosta que não assista".

Nisso estamos de acordo, quem não gosta não é obrigado a assistir (a não ser quando está a fazer zapping; nessas alturas sinto-me uma avozinha que inadvertidamente se depara com uma cena de enrabanço ao fazer browsing às nove da noite - é chocante e desnecessário).

Podemos, então, não ver touradas. Mas não sei porquê, saber que um animal herbívoro de grande porte (e podia ser outro qualquer) está a ser achincalhado publicamente num resquício do circo romano e não fazer nada sobre o assunto parece-me um pouco como ir na rua e ver um tipo espancar o filho e não dizer nada. Ou ver um gajo dar um pontapé num cão e seguirmos o nosso caminho. Parece-me coisa de quem não tem espinha.

Fui criada por paizinhos ateus que, não me tendo transmitido nenhum dos tradicionais valores católicos de ajudar os que precisam, sempre foram pessoas de intervir ante uma injustiça flagrante. Foi uma das coisas que assimilei. Se não for eu a ajudar quem precisa, corro o risco de ninguém o fazer. E somos ou não somos todos agentes do bem? Temos ou não a obrigação de auxiliar os mais fracos?

A indiferença, meus amigos, faz de nós os prevaricadores.

"Devemos sempre tomar partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado."
Elie Weisel, sobrevivente do Holocausto, 1986


Vivemos em sociedade, não em pequenas tribos. Temos leis comuns a milhares de pessoas. Por isso, se acharmos que algo é injusto, incorrecto e que martiriza os indefesos, cabe-nos a nós, aos que têm uma voz que eventualmente poderá ser ouvida, erguermo-nos e dizer "Eu não concordo, não está correcto, não podem continuar a fazê-lo."

Calma, que este texto vai por partes.

9 de ago. de 2008

Tradição e antropocentrismo - parte 0

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra."
Genesis 1:26

"Devemos sempre tomar partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado."
Elie Weisel, sobrevivente do Holocausto, 1986

"Often, the less there is to justify a traditional custom, the harder it is to get rid of it."
Mark Twain, escritor americano

"Todas as pessoas devem esforçar-se por seguir o que está certo e não o que está estabelecido."
Aristóteles, filósofo grego

13 de jul. de 2008

OFERECE-SE CADELA PARA ADOPÇÃO



É só deixar comment.

22 de jun. de 2008

Pessoazinhas racistas


Se há coisa que quase me deixa irritada é lembrar-me que há pessoas racistas. Eu digo quase porque já vi e ouvi muita coisa e é muito difícil verem-me perder a calma.
Mas há coisas que me chateiam, isso há.

Vou já avançando o meu background pessoal: vivi até aos 14 anos na Invicta, tendo-me mudado para Massamá, aka linha de Sintra entre o Cacém e Queluz, até aos meus 28 anos. Portanto, considerem-me 50/50.

Massamá já se sabe, é aquele vai-não-vai de ghetto, por um lado tem bué de niggas posers mas sem aquela cena de gangs e assaltos e armas e o crlh. E sim, tb tá cheio de tugas classe média pobretanas a armar em rico que na verdade são todos filhos de aldeões com a 4ª classe e que aos domingos vão à igreja, mas que gostam de se pensar muito cosmopolitas.

No início, aquela terra inspirava-me, nos tempos em que ouvia Pet Shop Boys a tocar o Suburbia ou os Suede a tocar... o que quer que fosse, really.

Depois, a população aumentou, começaram a vir os imigrantes africanos em força e cada vez mais brasileiros. E foi mau? Eu achei que não :)

Embora não possa dizer que mais brasileiras sertanejas e gordas tenham contribuido positivamente para o melting pot que é a grande Lx, posso desde já afirmar que onde há muitos africanos há maçarocas de milho assadas, lojas de comezainas regionais, piqueniques na relva, kuduro a bombar na janela e - and this was the icing on the cake para quem passeasse no campo de futebol nas traseiras do meu prédio aos domingos de manhãzinha - uma data de negões gostosões a jogar bola em tronco nu :D :D :D :D :D

Portanto, meus amigos, cada vez que um tripeiro close-minded ou um nacionalistazinho do olho do cu vem com conversas racistas para cima de mim, eu penso que é dor de corno por saberem no fundo que nunca serão homens para dar conta de uma daquelas negonas poposudas que se vêem por aí.

Como dizia a outra indiana, "in your dreams, very small buddy!"

PS: e o mesmo vale para as brancas feias que gostam de dizer que têm orgulho na herança europeia e o crlh... não passam de flat-ass bitches...

Blog da ANIMAL


A ANIMAL, excelente associação em prol dos animais cuja linha de pensamento subscrevo a 100%, tem agora um blog. Recomendo.

11 de jun. de 2008

Para a minha irmã que (ainda) fuma...


Imagem

Fumo passivo também provoca cancro em animais

2007-11-30

É um dado comprovado há vários anos: quem não fuma mas está exposto ao fumo do tabaco, pode adoecer e até morrer em consequência dessa exposição. O fumo passivo é apontado como causando milhares de mortes todos os anos. E se é prejudicial para os seres humanos, será lógico pensar que também o será para os animais que vivem em casas de fumadores.

A verdade é que recentemente vários estudos têm vindo a confirmar essa hipótese: o fumo passivo pode provocar cancro da boca e linfoma nos gatos, cancro do pulmão nos pássaros e cancro do pulmão e do nariz nos cães.

Uma das razões pelas quais os gatos são susceptíveis de contrair cancro em casa de fumadores, é o seu hábito de lamber o pêlo. Ao fazê-lo com grande frequência, estão a levar para a boca as substâncias carcinogénicas que aí se acumularam.

O linfoma maligno é outro risco acrescido para gatos expostos a fumo de tabaco. O cancro localiza-se nos gânglios linfáticos e ocorre duas vezes mais em gatos de fumadores. Três em cada quatro gatos afectados por este cancro morrem no prazo de um ano.

Nos cães os estudos têm demonstrado uma maior incidência de tumores nasais nos animais que vivem em ambientes com fumo, quando se trata de cães com focinho comprido. As substâncias nocivas concentram-se nas mucosas nasais e não chagam aos pulmões. Já nos animais com nariz médio ou curto, regista-se um número maior de cancros do pulmão. Nos cães o cancro nasal leva habitualmente à morte no espaço de um ano.

in www.animalia.pt


8 de jun. de 2008

Miso Pretty!


Em tempos vi num blog de uma inglesa uma pochette linda e pensei "gots to have it". Fui ao site oficial e não vi distribuidores em Portugal. Compro online, não compro?
Afinal não foi preciso, o Porto continua a ser um óptimo sítio para achados e (cada vez mais raramente, é verdade) pechinchas!
Obrigada, Hell's Kitchen!







E pronto, mais posts fúteis só daqui a um milhão de anos :)

Meninas, agora já sabem!

29 de mai. de 2008

Manifestações-Caçaroladas contra as Touradas


Em JUNHO : PARTICIPE nas Manifestações-Caçaroladas contra as Touradas
no Campo Pequeno, em Portugal e no Mundo


Por favor, Marque Já na sua Agenda e Divulgue pelos seus Contactos :
Nos dias 5 e 19 de Junho (Quintas-Feiras), a partir das 19h30m (e até às 22h30m),
traga as suas caçarolas, tachos, panelas, apitos e buzinas
e venha protestar ruidosamente contra os espectáculos de violência extrema contra touros e cavalos que são as abomináveis touradas

Se quiser receber os cartazes (ficheiros de imagem) que anunciam estas manifestações, para poder imprimi-los e afixá-los nos locais que frequenta ou onde julgue ser adequado e útil anunciar estas manifestações,
por favor contacte a ANIMAL através de campanhas@animal.org.pt

Para mais informações, por favor contacte:
96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt


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A importância do protesto

As manifestações contra as touradas servem para expressar a oposição que sentimos em relação a esta prática. Se não nos manifestarmos, estamos a aceitar que aqueles que criticamos continuem a tirar prazer do sofrimento de animais inocentes.
A pior desculpa para não ir a uma manifestação é a de que vai pouca gente e que as manifestações têm pouco impacto real. Se todos fizermos a nossa parte, que é tão simples como investir umas horinhas a marcar presença, deixa de ser pouca gente a ir às manifestações.
E o impacto está a sentir-se a cada dia que passa. Cada vez há mais empresas a retirar patrocínios a touradas simplesmente porque há pessoas que protestam.
Temos de nos lembrar que as associações e as pessoas que se envolvem nos protestos não são pagas para o fazer, também têm empregos e vida própria na qual conseguem incluir algum tempo para expressar aquilo que a maioria das pessoas pensa mas que não sai das mesas dos cafés. Nós não temos de carregar cartazes e de dar a cara em nome do resto da sociedade. No entanto fazêmo-lo tal como achamos que todos o deveriam fazer, pois todos temos a obrigação ética de levantarmos os nossos rabos aburguesados e citadinos e, por uma vez na vida, defendermos o direito à paz de outros seres vivos que são massacrados de maneiras que jamais iremos experienciar.

25 de mai. de 2008

Os meus filmes


Na minha cabeça, há sempres filmes a passar. Ou melhor, a serem realizados por mim.

No caminho para o emprego, no meu iPod, imagino telediscos para as músicas que estou a ouvir. Quando vou a um concerto, usualmente começo a cantarolar músicas de outro artista e a construir histórias mentalmente e quando dou por isso o concerto terminou e eu só me lembro da primeira música. Em casa é igual. Estou sempre a fantasiar

Dentro dessa perspectiva, partilho um filme recorrente. Passo a apresentar, em primeiro lugar, os factos: a minha vizinha da frente vive com a mãe e com a filha pré-adolescente, é super-masculina na roupa e na linguagem corporal, e de 15 em 15 dias vai passar o fim de semana fora. O pai da criança costuma vir buscar a filha, embora não saiba com que frequência o faz.

E agora, o filme: a minha vizinha, butch de natureza mas vivendo num estado de negação típico de quem nunca conheceu outros modelos que não os do estilo de vida heterossexual, numa tentativa de mostrar a si mesma e aos outros que é "normal", como as outras, arranja prematuramente um casamento e uma filha, o derradeiro selo de autenticidade hetero.

No entanto, e porque é impossível esconder aquilo que se torna evidente a cada dia que passa, separa-se do marido, bastantes anos mais velho e que, mesmo antevendo a verdadeira natureza da jovem noiva, não hesitara em conduzi-la para o casamento.

Agora, aceitando os seus verdadeiros desejos mas ainda presa às amarras do que nunca foi, decide não misturar as suas paixões com o papel de mãe, refugiando os seus desejos em encontros fugazes previamente agendados a cada duas semanas.

Tenho pena por ela, por não ser capaz de conjugar a sua identidade lésbica com a experiência maternal, mas que posso eu fazer? Foi assim que ela foi educada...

Et voilà, assim se passam 5 minutos na cabeça da vossa Barbarella ao olhar pela janela.

14 de mai. de 2008

Manifestação-Caçarolada contra a Escandalosa Tourada da Revista “Vidas” / “Correio da Manhã”



AMANHÃ 5.ª Feira – 15 de Maio, a partir das 19h30m frente à Praça de Touros do Campo Pequeno: Traga as suas Caçarolas, Tachos, Panelas e Buzinas e Venha PARTICIPAR e PROTESTAR *barulhosamente*
nesta manifestação contra um espectáculo sanguinário e primitivo de tortura de animais indefesos que será promovido pelo “Correio da Manhã”
e por outros órgãos de comunicação social
e onde muitas figuras públicas desinformadas
e adeptas da violência contra animais estarão presentes.


Numa altura em que os promotores e defensores de touradas se desdobram, nos seus sites e fóruns, em apelos aos seus pares para que se unam para salvar a tauromaquia, reconhecendo que esta está mais ameaçada do que nunca, sobretudo em face dos muitos patrocínios que tem perdido nas últimas semanas, é fundamental que os defensores dos direitos dos animais se manifestem contra mais esta tourada, deixando claro que não descansarão e que nada nem ninguém os deterá enquanto a tauromaquia, com tudo o que de tão cruel e injusto representa, não tiver o seu definitivo fim.

PELOS ANIMAIS, AMANHÃ, esteja em frente ao Campo Pequeno, a partir das 19h30m. Venha dar a sua voz aos touros e cavalos que serão vítimas de mais esta miserável tourada.

Para mais informações, por favor contacte:
96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt

11 de mai. de 2008

Será a União Zoófila o demónio? - Muito provavelmente...

Alguém se recorda do post que fiz sobre a União Zoófila? Alguém se recorda desta notícia?

Informo que a situação se mantém e que as autoridades competentes não levaram nem estão a levar a cabo qualquer investigação, apesar das denúncias que foram feitas.

E aparentemente o uso da palavra "zoófilo" no nome da associação não se refere só a gostar de animais, tem mesmo a ver com usá-los na prática de sexo (não consentido, claro está).

8 de mai. de 2008

E o prémio de gold-digger do mês vai para...


Brasil: Amazónia não pode escapar ao progresso

Rio de Janeiro, Brasil 07 Mai (Lusa) - O presidente do Brasil, Lula da Silva, reafirmou hoje que a grande Amazónia brasileira não pode escapar ao "progresso", porque os seus habitantes também querem ter carros, estradas e caminhos-de-ferro.

"Não podemos pensar na Amazónia como se fosse um santuário da humanidade", disse Lula da Silva, durante um discurso na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas.

O presidente rejeitou categoricamente, o que ele descreveu, como uma intromissão internacional sobre o destino da região.

"Alguém chega de qualquer parte do mundo, e as pessoas não sabem sequer onde é Brasil, mas está a dar opiniões sobre a Amazónia", disse o presidente.

Lula da Silva lançou em Manaus um pacote de investimento social e de infra-estruturas, no âmbito do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) que representa um investimento de 250 mil milhões de dólares, entre 2007 e 2010.

MPC.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-05-07 02:15:02



------> A minha opinião: não, asshole, a Amazónia não é um santuário da humanidade porque não foram os humanos a criá-la. Show some fucking respect, bitch!

Manifestação Anti-touradas na Póvoa de Varzim



Póvoa de Varzim :
No próximo Domingo, 11 de Maio, a partir das 14h30m,
frente à Praça de Touros da Póvoa de Varzim
* Traga as suas Caçarolas, Tachos e Panelas *
e venha PROTESTAR *BARULHOSAMENTE*
Contra a Garraiada Académica do Porto


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7 de mai. de 2008

P*** que pariu essa m****!!!

Quem quiser dispensar alguns momentos a caminhar ao meu lado na rua, rapidamente se aperceberá que a merda me persegue.
Eu não estou a exagerar.
Não há cagalhão que fique intacto quando eu vou no passeio. Sem me aperceber, eu chuto o cocó, eu piso o cocó, seca ou ainda a fumegar não há poia que escape às minhas pisadelas vorazes. Mas porquê? Eu não faço de propósito. An I ain't get no richer either!
Mas se há coisa que eu acho humilhante é tocar com o meu próprio corpo no cocó. Mas ei, isso também não é novidade! Desde as pequenas poias dos gatos que cagam nos meu vasos da varanda e que eu confundo com pedrinhas até à poia mais radical, aquela que voa das patas do nosso cão Atos até às minhas pernas quando ele trata de marcar território, já vi de tudo.

E depois há a humilhação suprema. O ataque que vem do céu, as cagas de pássaro que acertam sem avisar. Hoje levei com uma no meio da t-shirt que, para aumentar a visibilidade da coisa, é preta. Sentei-me na praça do Marquês num dos banquinhos a lamentar a minha triste sorte quando vejos uns bifes, aliás estrangeiros, a lavar um cão na fonte. Cão esse que depois me veio cumprimentar e cujo pêlo afaguei. O diálogo foi este:
- Ei, o vosso cão tem um cheiro estranho...
- Pois, ele foi atrás de uma cadela que estava com o período e então ela começou a cagar em cima dele e ele a rebolar na merda dela e nós achámos melhor lavá-lo.
- Er.... acho que isto aqui no pescoço dele ainda é merda... :/

E assim se passa uma tarde na vida da yours truly. Só me apetece chorar.

1 de mai. de 2008

Em directo...


Começou assim: uma amiga a viver na Alemanha enviou-me um e-mail com uma foto de militares chineses com roupas de monges tibetanos na mão com a indicação "This photograph was taken by a british agency on March 20th 2008. it shows chinese soldiers, as they dressed as fake "monks", to commit acts of violence in Tibet's city of Lhasa. this picture must go around the world."

Fiz forward da mensagem porque pensei "que outra razão teriam eles para se vestirem de monges, este país tem uma máquina de propaganda que não conhece limites!"

Uma das pessoas a quem enviei a foto respondeu que é uma foto antiga em que os militares se preparam para entrar como extras num filme, fazendo de monges tibetanos.
É perfeitamente plausível, o governo da Nova-Zelândia cedeu o exército para desempenhar papéis no 'Lord of the Rings', nomeadamente como Orcs.
Adiante, este esclarecimento foi dado via e-mail por uma amiga que viveu algum tempo na China e cujo marido é chinês.

Ao fazer uma pesquisa na net, podemos ver inclusivamente vídeos a defender a teoria de que se trata de figurantes assim como sites que acusam o governo chinês de contra-informação.

Isso leva-me a pensar: sim, os chineses, principalmente os da mainland, são imensos, o país é gigante, e as pessoas não têm acessso a toda a informação. É provável que poucos chineses tenham conhecimento dos vídeos horríveis que circulam sobre a venda de peles de cães e gatos esfolados vivos na China, sobre os zoos onde as pessoas podem atirar cabras vivas aos leões ou sobre as centenas de cães que foram mortos à pancada e enforcados quando houve um surto de raiva recentemente.
Sim, a televisão chinesa, assim como os restantes media, é um veículo de propaganda e desinformação e as pessoas só sabem aquilo que lhes é permitido ver.

E voltamos ao mundo ocidental. Onde também somos pessoas e onde também só sabemos o que nos põem à frente. Tudo bem, temos mais liberdade para investigar informação na internet. Mas também somos doutrinados.

Enquanto que num país totalitarista, onde os meios de comunicação e toda a cultura envolvente educam as pessoas para a adulação do governo, tapando-lhes os olhos ao que não se convém saber, nos países democráticos acontece o oposto: a nossa cultura é a de oposição constante, criticamos a sociedade, criticamos o outro, escrutinamos tudo e todos.

Somos educados pela nossa televisão e pelos nossos jornais a analisar os govertantes e o seu trabalho. Mas sempre pela negativa. Ou seja, não passamos de marionetas da oposição do momento, num regime liberal que não passa de um jogo de cadeiras em que meia dúzia de palhaços dá lugar a outra meia dúzia de quatro em quatro anos. E nós sempre a criticar, sempre a ver os erros governamentais nas notícias e a pensar "para a próxima voto na outra equipa de palhaços". Isso assim não leva a nada. Nenhuma pessoa séria, justa e trabalhadora quererá liderar um povo de mal agradecidos e traiçoeiros que na primeira oportunidade lhe tirariam o tapete de debaixo dos pés.

Eu não sou totalitarista - ainda - mas acho que este não é o sistema ideal. E que não temos as nações ideais, capazes de trabalhar em uníssono por uma causa comum. Assim nunca conseguiremos líderes a sério. E esta merda nunca mudará.

Honestamente, seríamos capazes de reconhecer um bom governante se o tivéssemos?

25 de abr. de 2008

and they call it puppy love cause they just don't understand


A pedido de algumas famílias, aqui vai uma foto da adorável Nana a dormir enquanto a agora muito meiguinha Brunhilde se prepara para lhe lamber a testa antes de também ela adormecer.

23 de abr. de 2008

I like driving in my car...


O meu carro, apesar de ter mau aspecto (digamos que alguma ferrugem, má pintura e uma pancada que levou quando estava estacionado, durante a calada da noite), é um bom carro. E eu não sou má condutora. Às vezes peco por excesso de confiança, é certo, mas ao volante do meu carro sinto-me a guiar um muscle car, vejo todos aqueles mariquinhas na estrada a guiar carrinhos com direção assistida e ar condicionado e paneleirices afins e lá vou eu, a usar a minha força macha para fazer manobras, a sentir cada niquinho da estrada por baixo do veículo e a absorver todo o ruído e vento que entra pela janela. Pimpin'!

No entanto, e apesar de ser uma pessoa até bastante calma no que toca ao trânsito, à condução por zonas desconhecidas etc, sou completamente imprestável a estacionar paralelamente ao passeio. OK, admito, é única falha, dare I say, que após tanto tempo com carta, ainda não domino. E não domino exactamente porque evito fazê-lo. Se não estiver um co-piloto ao meu lado a dizer "marcha atrás, começa a virar, endireita, só mais um bocado" eu simplesmente conduzo até ao próximo descampado e deixo lá ficar o carro.

Há três noites atrás, após um dia passado a trabalhar, a passear cães e a passear o Atos, o nosso amado cachorrão de 25 kgs, vim a conduzir cansada e com sono. E, com excesso de confiança, pensei "é mesmo aqui à porta de casa, de certeza que consigo meter aqui o carro". Mas não.

O pobre Twingo que estava atrás levou uma panada enquanto eu avançava, e uma segunda enquanto tentava saír, ao aperceber-me que tinha batido. E ainda mais duas pancadas só para o caminho.

O dono, que conversava com um amigo junto ao Twingo (!) nem se aperceberia, não fora o amigo chamar-lhe a atenção. Após ter pedido mil desculpas verifiquei que a porta do passageiro do meu calhambeque estava, como dizer,... toda fdd! O carro do fulano tinha um risquinho, que pelos vistos sairá do meu bolso :/ Como ele até foi um tipo porreiro, ainda me tentou reconfortar com frases do género "vá lá, isto pode acontecer a qualquer um". Mas era tarde, o meu rosto já estava coberto com o manto negro da vergonha (que ainda não retirei).

Ontem, enquanto pensava na vida e no dinheiro que já voava do bolso, a minha cachorra, encharcada pela chuva, entrou numa casa cuja porta stava entreaberta, e desatou a sacudir o pêlo, deitando água para todo o lado. Quando entrei para a retirar, já a pedir desculpa pelo incidente, vejo que quem segura a porta é o mesmo fulano cujo carro ataquei.

Oh the shame!

Por segundos, creio ter visto no olhar dele um terror profundo, a expressão desesperada de quem reconhece alguém que veio dos infernos para destruir tudo aquilo que tem como sagrado na sua vida.

Será essa a minha missão?

19 de abr. de 2008

Strapya World


E ainda há quem me pergunte porque é que eu amo all things Japanese!
Sim, eu também acho que os niponeses têm mais é que parar com comer baleia, tubarão e tudo isso, e sim, também acho que eles perderam completamente a noção do contacto com a natureza.
MAS GODDAMN, SÃO CROCS DE PENDURICO PARA LEVAR O TELEMÓVEL!!!!

16 de abr. de 2008

Protestos anti-touradas

11 de abr. de 2008

Com várias pessoas


Não sou uma pessoa ciumenta. Já algumas vezes fui preterida e isso magoou-me mas não sou de ter incertezas, desconfianças, dúvidas quanto à fidelidade da pessoa com quem estou. É uma perda de tempo. A Oprah diz "doubt means don't" e eu creio que se um dia tiver dúvidas quanto a quem quer que seja, afasto-me dessa pessoa, apago-a do meu coração. Mas no geral vivo tranquila.

Sim, sou monogâmica, acredito no amor assolapado, sou simplezinha. Mas nunca me vi como conservadora (aliás, já me vi metida em filmes que, apesar de nunca colocarem um risco à minha integridade moral, não serão propriamente "tradicionais"). Mas vai daí que nunca julguei ninguém por, estando solteiro, andar a conhecer várias pessoas (conhecer no sentido bíblico, eheheh). Podemos passar por vários homens (ou várias mulheres) sem sermos merecedores de julgamento negativo.
É um facto, casais tipo "liberais", swingers, etc já me faz um bocadinho de espécie mas se calhar é mesmo porque ainda não cheguei à meia idade :)

Em todo o caso, tenho andado convencida que a minha herança judaico-cristã - whatever... - enraízara em mim apenas uma premissa, que é da santidade inabalável da honestidade. Ser fiel é vital, creio eu, para se ser um ser humano digno. O que quer que façamos, mesmo que implique andar na cama com outro que não o nosso legítimo não deverá nunca ser feito sem que este o saiba. Não devemos encornar e não contar. O ideal seria termos a clareza de espírito de nunca pisar o risco (delimitado pela tal herança) que separa o casal do resto das pessoas. Mas não podemos controlar o que sentimos, apenas o que fazemos. Em tempos eu fui "a outra" a um nível mais emocional que outra coisa, sei do que falo. Desde que não ande ninguém a ser enganado (e que acabe por se optar por uma das pessoas*), creio que não nos tornamos seres humanos horríveis, apenas... humanos.

Mas pelos vistos os meus genes latino-judeus são mais notórios do que julgava. Numa conversa com alguém que conheço, que defende o sexo casual e (quase) anónimo como algo que é natural e que não deve ser condenado, fico muito desconfortável. Não percebo e, por isso talvez, não aceito. De uma forma muito primária e instintiva, penso logo que isso é mau e que não se deve fazer. Conheço gajos heteros que o fazem, conheço gajos gays que o fazem... Só não conheço é gajas mas de certeza que as há. E por algum motivo acho que isso é errado porque... bem, só porque sim.

Enfim... fico lixada quando alguém que eu conheço e que é comprometido faz comentários rebarbados nas costas do/a legítimo/a. Já tive grandes desilusões com amigas e com amigos por causa disso. Se não gostam do que têm porque mantêm a relação? E se gostam como podem não só olhar para outros como ainda por cima falar sobre isso?! Se estão à vontade para falar de outras pessoas com o parceiro, óptimo, se é nas costas... isso deixa-me mesmo triste. E com vontade de me chibar, o que nunca fiz para não dar cabo de nenhuma relação e para não ficarem todos a odiar-me. :(

Concluíndo... prezo a honestidade, acho que todos devemos ter uma abordagem boa-onda em relação a estas coisas mas sem nunca perder a seriedade nem a dignidade. Nem que seja só aos nossas olhos.

*nunca esquecer, eu sou monogâmica

22 de mar. de 2008

A minha rua está cheia de Sikhs


Será que vão estabelecer um gurdwara?
Eu gostava... :)

Cesar's Way


A minha irmã ofereceu-me o livro "A Paixão de César", tradução portuguesa do livro "Cesar's Way". Este livro é actualmente referido por mim como "the good book".
O "good book" é absolutamente indispensável para quem tem ou pensa ter um cão como companhia. E acho que mesmo quem não tem poderá lê-lo para aprender simples lições que, mesmo que já saibamos, temos tendência a esquecer.
O "good book" refere que todos o cães necessitam, por esta ordem, de exercício, disciplina e afecto. A maioria de nós não sabe lidar com estes ingredientes e o bom Cesar Millan está lá para nos ajudar. Já passei o livro à minha mãe, que depois o passará à minha irmã.
De repente, tudo se tornou muito claro.
Obrigada, Cesar, guru of all things doggysh.
 

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