24 de set. de 2007

30 de Setembro - Manifestação contra as Touradas (com wrestling ao vivo!)


Campanha “Touradas. Não vás, não vejas, não mates”

Em nome do entretenimento e da tradição, todos os anos realizam-se em Portugal centenas de corridas de touros onde milhares de touros são torturados e por fim mortos.
Por detrás dos trajes e das rotinas, esconde-se a arte do ódio e da morte, do desrespeito e da insensibilidade.

O carácter de tradição ou de arte não justificam, no séc. XXI, a tortura e morte de um ser que tem a capacidade de sentir e sofrer, tal como os humanos.
O entretenimento de um povo é essencial mas não deve e não pode estar associado à tortura de um indivíduo que nele não deseja participar.
O sofrimento não pode fazer parte das nossas tradições.


A Associação Acção Animal iniciou em Junho deste ano uma campanha de sensibilização pelo boicote às corridas de touros em Portugal. Esta campanha está a ser concretizada em duas frentes com objectivos distintos.

A primeira, uma forte campanha publicitária que recorreu à ironia para expôr a incompatibilidade da continuação da existência de touradas num país que se quer mostrar civilizado e desenvolvido.
No filme realizado é provocada a comparação entre uma tourada e a tortura de uma pessoa que é apedrejada por uma multidão em fúria. Afirmamos desta forma que não é coerente ser contra uma forma brutal de sofrimento e morte mas não acabar com a outra.
Esta campanha tem tido uma óptima aceitação na internet, com o vídeo da campanha a ser visto mais de 30.000 vezes, contrastando com as várias recusas de exibição dos vários formatos tanto na imprensa como nas televisões.
O vídeo pode ser visto em:
http://www.youtube.com/watch?v=EzQ_NBV5Z4g

Outros formatos publicitários podem ser vistos em:
http://picasaweb.google.com/accaoanimal/AcOAnimalAntiTouradas


Complementando esta campanha publicitária e em colaboração com a Wrestling Portugal e a Associação GAIA, será realizado um evento pelo boicote às touradas no próximo dia 30 de Setembro pelas 17h na Alameda D. Afonso Henriques (Metro: Alameda).
Neste evento vários activistas irão aplaudir, vaiar e emocionar-se de uma forma original com o combate de luta livre, o que certamente também irá atrair a presença de muitos curiosos e seguidores fieís deste tipo de entretenimento.
Queremos com isto cumprir dois objectivos de extrema relevância, 1) o de chamar a atenção às pessoas, principalmente aquelas que vão às touradas ou que conhecem alguém que vai, que as touradas são eventos que, em nome do entretenimento, promovem o sofrimento, a tortura e a morte dos touros; e 2) o de pedir a quem rodeia estes aficionados que mostrem iniciativa para ir com estes a outros eventos desportivos ou lúdicos, mas que não provoquem a morte e sofrimento de animais. Desta forma, a luta livre é mostrada aqui como uma alternativa à tourada, tal como outros tipos entretenimento.

Porque todos unidos temos mais força, convidamos todas as pessoas, grupos e associações que se identificam com a oposição às touradas a estarem presentes neste evento.

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Retirado do fórum da Acção Animal

Mars - chocolates testados em animais...


Before stocking up on candy this Halloween, you should know that chocolate-maker Mars Inc.—creator of M&M's, Snickers, and other candies—continues to fund deadly animal tests!

Mars has funded cruel experiments in which mice were fed a candy ingredient and forced to swim in a pool of paint. The mice had to find a platform to try to avoid drowning, only to be later killed and dissected. In another gruesome experiment supported by Mars, rats were fed cocoa and then sedated with carbon dioxide so that blood could be collected through a needle that punctured their hearts!

Mars' top competitor, Hershey's, has pledged to PETA that it will not fund or conduct experiments on animals. Please urge Mars to follow Hershey's lead and immediately end all support for animal tests!

Thanks for everything you do for animals!

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informação disponibilizada pela Peta

18 de set. de 2007

Vegans e Tubarões - parte II


No fim de semana passado li a crónica semanal 'O Sexo e a Cidália', de que tanto gosto. Apesar de não escrever por aí além, a Cidália tells it like it is e é muito divertida.
Esta última crónica era sobre veganossexuais (não sabia que existia o termo) e sobre uma reportagem da revista Visão sobre o assunto. A Cidália gozou um pouco com a cena, nomeadamente referindo que há muitas pessoas cujas fases de vegetarianismo/veganismo estão intimamente relacionadas com os parceiros amorosos que têm no momento. É claro que também acho isso gozável, embora não creia que seja o caso do casal visado pela Cidália e pela Visão.

Adiante.

Pelo que entendi, um veganossexual é alguém que, à partida, não se quer relacionar amorosamente com um carnívoro, nomeadamente porque depois se impõem questões logísticas, que é como quem diz, porque depois o vegan vai ter nojo de beijar a boca conspurcada do que come carne.

Pá, pelo que me parece, eu também sou dessas. E não estou a ver qual é o stress. Senão, vejamos: há pessoas que praticam activamente a escatologia, ou seja, volta e meia curtem comer cocó e beber ou levar com mijinho em cima. Da minha parte, não tenho nada a criticar nessa onda, não chateia ninguém. Mas será que o carnívoro comum conseguiria beijar a boca de um escatologista estando esta ainda manchada de castanho e cheirando a merda? Não me parece.

Então porque é que o vegan haveria de beijar de ânimo leve uma língua por onde minutos antes passara um cadáver? Isto para mim é muito simples: ou se é vegan ou não se é, e vegan que partilha a cozinha (e a cama) com um carnívoro não é vegan. Se for a ver a coisa bem vista, realmente não conheço nenhum que o faça. (Serão todos os vegans veganossexuais?)

Conheço, isso sim, alguns vegetarianos (= vegans a brincar) que realmente namoram ou coabitam com carnívoros. Mas esses são aqueles com que a Cidália goza. Quando o médico lhes diz "vai ter de comer peixe para ter uma alimentação equilibrada", essas pessoas nem hesitam. Em vez de procurarem um médico informado ou um nutricionista, partem logo para o supermercado em busca do precioso alimento. Tenho para mim que o fazem porque no fundo têm saudades de comer carne mas têm vergonha de o admitir. Isso é duplamente patético!
No ano passado, uma vegetariana que conheço engravidou, o médico disse para comer peixe e o que é que ela fez? Comprou carne de tubarão no Pingo Doce!!! ARGH!

Anyway, não tenho respeito por essa malta e nesse sentido estou com a Cidália. Não consigo respeitar aquelas gajas (porque são sempre gajas!) que são vegetarianas mas que cozinham carninha para os respectivos companheiros, guardam tupperwares com bifes junto à sua comida no frigorífico, etc. E quando mudam de namorado, se o outro se der ao trabalho de as convencer, põem o vegetarianismo para trás das costas.

Para mim é muito simples: assumindo que não somos irracionais, quando temos uma relação séria com outra pessoa sentimos afinidades a vários níveis, nomeadamente (e preferencialmente) a nível ético. Logo, sendo o estilo de vida vegan e o seu fio condutor moral tão diferentes dos de um carnívoro, a incompatibilidade é garantida.

A coisa só vai resultar se o elemente "verde" do casal for um desses vegetarianos totós que papa os grupos todos - literalmente :D . Se for um vegan, a probabilidade de conseguir levar o outro a mudar de dieta (seja pela conversa ou, muito simplesmente, por dar o bom exemplo) é elevada.

Não quero com isto diminuir os vegetarianos em deterimento dos vegans; a meu ver há os vegetarianos e os vegetarianos que são vegans in the making. Eu já fui assim e acredito que seja apenas uma fase de transição.

Mais informo que detesto a palavra vegan mas infelizmente tenho de a usar para fazer a distinção entre vegetarianos que, como a palavra indica, só comem vegetais e os outros vegetarianos que comem ovos e laticínios (e eventualmente uma postinha de pescada...)

Manifesto ANIMAL


A ANIMAL, associação que eu muito respeito e apoio, está a promover o chamado "Manifesto ANIMAL" com o objectivo de ser criada legislação actual e eficaz na protecção dos animais e, como é referido no respectivo site, pelo fim dos crimes sem castigo.
Existe uma petição online e também um link para se escrever ao Presidente da República apoiando este manifesto.

Como sempre tenho vindo a acreditar, há lugar para todos os grupos de defesa dos animais no nosso país e se há alguns que são orientados para a recolha e promoção da adopção de animais, a ANIMAL tem também um grande mérito, que é o de promover campanhas e lobbying no sentido de alterar aquilo que está errado desde a raíz - as mentalidades e, como consequência, a inacção dos poderes vigentes.

Word!

tele_barbie

Petição apoiando o Manifesto ANIMAL

Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo

12 de set. de 2007

Tubaroes

Ao ver as notícias de hoje na TV, deparei-me com o horror - que até hoje desconhecia - da pesca de tubarões. Ainda por cima em Portugal!! Depois de, com tristeza, ver que Portugal é o 3º país que mais tubarões pesca no mundo, foram apresentadas as imagens daquilo que fazem aos pobres bichos. Além da já de si criminosa pesca "convencional" (com redes, anzóis e outros instrumentos medievais), também os puxam para os barcos com arpões (!), cortam-lhes as barbatanas e atiram-nos de volta à água, mutilados e sem hipóteses de sobrevivência.
Julvaga eu estar no pico do horror, quando um amigo me liga, irado com o que acabara de ver na TV, e me conta que no Brasil existe muito a moda de fazer amuletos (...) com olhos de tubarão já secos. Ou seja, o método é o mesmo, só que em vez de um tubarão sem barbatanas, o que é devolvido ao mar é um animal cego.
Como é possível, pergunto eu, essas bestas que fazem esse trabalho dormirem à noite descansadas? Eu acho que não têm esse direito e, sinceramente, espero que morram mortes bem horríveis e que em vida sofram o mais possível.

Em todo o caso, cumprindo o meu dever de cidadã que acredita firmemente no poder do lobbying, fui ao site da Shark Alliance e informei-me mais sobre o assunto.
Existe também uma petição online endereçada à Comissão Europeia para travar estas práticas aqui.

Como em tudo na vida, acredito que devemos apenas viver com aquilo que necessitamos e tentar, em todos os momentos, causar apenas o impacto necessário (preferencialmente, o mínimo) no ambiente em que nos inserimos. Eu não sou religiosa, mas realmente a gula, a ganância e o excesso são indubitavelmente desnecessários. Não pode haver nada de positivo a derivar de tanta maldade.

tele_barbie

PS.: ao fazer uma busca de imagens de tubarões no Google, só vejo animais mortos ou enfiados em aquários. Foda-se...

10 de set. de 2007

Somos pelos caes!

Hoje a minha irmã encontrou um hamster numa caixa de cartão nas traseiras de um supermercado enquanto passeava com o cão (Porto). Há cerca de um mês, uma das minhas vizinhas encontrou uma gaiola de hamster - com hamster lá dentro - junto a um contentor do lixo (Massamá). Meses antes a mesma irmã encontrara um outro hamster, desta feita depositado na caixa de publicidade postal do seu prédio (Porto).

Existe gente que abandona hamsters. Acho chocante.

Há alguns minutos atrás, uma outra vizinha da minha pessoa veio cá a casa com uma cadela magrinha que apanhou no IC19. Ela já tem 2 cães e 1 gato, pelo que irei eu, à partida, ficar com a cadela. No nosso agregado familiar, somos pelos cães. E pelos gatos e hamsters e outros. E eu fico muito perturbada com a quantidade (e variedade) de bicharada que é abandonada pelo nosso mundo fora. Não é só no nosso país, infelizmente. Irrita-me que tenham de ser meia dúzia de otários (como eu) a ter de limpar a porcaria que os outros fazem (arranjar bicho -> deitar fora o bicho).

Dá-me cabo dos nervos.

tele_barbie

4 de set. de 2007

A verdade acerca dos call-centres... II

A segunda parte do post 'A verdade acerca dos call-centres...' (Saturday, December 10, 2005)


Ao fim de quase, quase 2 anos demiti-me daquele emprego que em 2005 achei que ia ser temporário.
Não o fiz porque tive uma oferta melhor - em Lx? LOL! - mas porque me esgotou finalmente. Ao fim de não sei quantos anos em call-centres, finalmente conseguiram mirrar a minha alminha e o meu cérebro ao ponto de, literalmente, já não conseguir mais.

Sempre me preocupei com o stress dos call-centres e fui lendo artigos na net e falando com colegas sobre isso: em termos de stress, supostamente 1 ano num call-centre equivale a 3 num emprego administrativo; ao fim de dois anos aquele que começou por ser um bom operador começa a tornar-se só razoável com probabilidades de passar a medíocre; há pessoas com depressões, esgotamentos, etc. Não sei qual é a minha maleita mas fazia-me chorar entre chamadas várias vezes ao dia. E quando falava com chefes. E com colegas.

Bem, suponho que o desemprego não será pior.

tele_barbie
 

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