29 de mai. de 2008

Manifestações-Caçaroladas contra as Touradas


Em JUNHO : PARTICIPE nas Manifestações-Caçaroladas contra as Touradas
no Campo Pequeno, em Portugal e no Mundo


Por favor, Marque Já na sua Agenda e Divulgue pelos seus Contactos :
Nos dias 5 e 19 de Junho (Quintas-Feiras), a partir das 19h30m (e até às 22h30m),
traga as suas caçarolas, tachos, panelas, apitos e buzinas
e venha protestar ruidosamente contra os espectáculos de violência extrema contra touros e cavalos que são as abomináveis touradas

Se quiser receber os cartazes (ficheiros de imagem) que anunciam estas manifestações, para poder imprimi-los e afixá-los nos locais que frequenta ou onde julgue ser adequado e útil anunciar estas manifestações,
por favor contacte a ANIMAL através de campanhas@animal.org.pt

Para mais informações, por favor contacte:
96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt


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A importância do protesto

As manifestações contra as touradas servem para expressar a oposição que sentimos em relação a esta prática. Se não nos manifestarmos, estamos a aceitar que aqueles que criticamos continuem a tirar prazer do sofrimento de animais inocentes.
A pior desculpa para não ir a uma manifestação é a de que vai pouca gente e que as manifestações têm pouco impacto real. Se todos fizermos a nossa parte, que é tão simples como investir umas horinhas a marcar presença, deixa de ser pouca gente a ir às manifestações.
E o impacto está a sentir-se a cada dia que passa. Cada vez há mais empresas a retirar patrocínios a touradas simplesmente porque há pessoas que protestam.
Temos de nos lembrar que as associações e as pessoas que se envolvem nos protestos não são pagas para o fazer, também têm empregos e vida própria na qual conseguem incluir algum tempo para expressar aquilo que a maioria das pessoas pensa mas que não sai das mesas dos cafés. Nós não temos de carregar cartazes e de dar a cara em nome do resto da sociedade. No entanto fazêmo-lo tal como achamos que todos o deveriam fazer, pois todos temos a obrigação ética de levantarmos os nossos rabos aburguesados e citadinos e, por uma vez na vida, defendermos o direito à paz de outros seres vivos que são massacrados de maneiras que jamais iremos experienciar.

25 de mai. de 2008

Os meus filmes


Na minha cabeça, há sempres filmes a passar. Ou melhor, a serem realizados por mim.

No caminho para o emprego, no meu iPod, imagino telediscos para as músicas que estou a ouvir. Quando vou a um concerto, usualmente começo a cantarolar músicas de outro artista e a construir histórias mentalmente e quando dou por isso o concerto terminou e eu só me lembro da primeira música. Em casa é igual. Estou sempre a fantasiar

Dentro dessa perspectiva, partilho um filme recorrente. Passo a apresentar, em primeiro lugar, os factos: a minha vizinha da frente vive com a mãe e com a filha pré-adolescente, é super-masculina na roupa e na linguagem corporal, e de 15 em 15 dias vai passar o fim de semana fora. O pai da criança costuma vir buscar a filha, embora não saiba com que frequência o faz.

E agora, o filme: a minha vizinha, butch de natureza mas vivendo num estado de negação típico de quem nunca conheceu outros modelos que não os do estilo de vida heterossexual, numa tentativa de mostrar a si mesma e aos outros que é "normal", como as outras, arranja prematuramente um casamento e uma filha, o derradeiro selo de autenticidade hetero.

No entanto, e porque é impossível esconder aquilo que se torna evidente a cada dia que passa, separa-se do marido, bastantes anos mais velho e que, mesmo antevendo a verdadeira natureza da jovem noiva, não hesitara em conduzi-la para o casamento.

Agora, aceitando os seus verdadeiros desejos mas ainda presa às amarras do que nunca foi, decide não misturar as suas paixões com o papel de mãe, refugiando os seus desejos em encontros fugazes previamente agendados a cada duas semanas.

Tenho pena por ela, por não ser capaz de conjugar a sua identidade lésbica com a experiência maternal, mas que posso eu fazer? Foi assim que ela foi educada...

Et voilà, assim se passam 5 minutos na cabeça da vossa Barbarella ao olhar pela janela.

14 de mai. de 2008

Manifestação-Caçarolada contra a Escandalosa Tourada da Revista “Vidas” / “Correio da Manhã”



AMANHÃ 5.ª Feira – 15 de Maio, a partir das 19h30m frente à Praça de Touros do Campo Pequeno: Traga as suas Caçarolas, Tachos, Panelas e Buzinas e Venha PARTICIPAR e PROTESTAR *barulhosamente*
nesta manifestação contra um espectáculo sanguinário e primitivo de tortura de animais indefesos que será promovido pelo “Correio da Manhã”
e por outros órgãos de comunicação social
e onde muitas figuras públicas desinformadas
e adeptas da violência contra animais estarão presentes.


Numa altura em que os promotores e defensores de touradas se desdobram, nos seus sites e fóruns, em apelos aos seus pares para que se unam para salvar a tauromaquia, reconhecendo que esta está mais ameaçada do que nunca, sobretudo em face dos muitos patrocínios que tem perdido nas últimas semanas, é fundamental que os defensores dos direitos dos animais se manifestem contra mais esta tourada, deixando claro que não descansarão e que nada nem ninguém os deterá enquanto a tauromaquia, com tudo o que de tão cruel e injusto representa, não tiver o seu definitivo fim.

PELOS ANIMAIS, AMANHÃ, esteja em frente ao Campo Pequeno, a partir das 19h30m. Venha dar a sua voz aos touros e cavalos que serão vítimas de mais esta miserável tourada.

Para mais informações, por favor contacte:
96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt

11 de mai. de 2008

Será a União Zoófila o demónio? - Muito provavelmente...

Alguém se recorda do post que fiz sobre a União Zoófila? Alguém se recorda desta notícia?

Informo que a situação se mantém e que as autoridades competentes não levaram nem estão a levar a cabo qualquer investigação, apesar das denúncias que foram feitas.

E aparentemente o uso da palavra "zoófilo" no nome da associação não se refere só a gostar de animais, tem mesmo a ver com usá-los na prática de sexo (não consentido, claro está).

8 de mai. de 2008

E o prémio de gold-digger do mês vai para...


Brasil: Amazónia não pode escapar ao progresso

Rio de Janeiro, Brasil 07 Mai (Lusa) - O presidente do Brasil, Lula da Silva, reafirmou hoje que a grande Amazónia brasileira não pode escapar ao "progresso", porque os seus habitantes também querem ter carros, estradas e caminhos-de-ferro.

"Não podemos pensar na Amazónia como se fosse um santuário da humanidade", disse Lula da Silva, durante um discurso na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas.

O presidente rejeitou categoricamente, o que ele descreveu, como uma intromissão internacional sobre o destino da região.

"Alguém chega de qualquer parte do mundo, e as pessoas não sabem sequer onde é Brasil, mas está a dar opiniões sobre a Amazónia", disse o presidente.

Lula da Silva lançou em Manaus um pacote de investimento social e de infra-estruturas, no âmbito do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) que representa um investimento de 250 mil milhões de dólares, entre 2007 e 2010.

MPC.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-05-07 02:15:02



------> A minha opinião: não, asshole, a Amazónia não é um santuário da humanidade porque não foram os humanos a criá-la. Show some fucking respect, bitch!

Manifestação Anti-touradas na Póvoa de Varzim



Póvoa de Varzim :
No próximo Domingo, 11 de Maio, a partir das 14h30m,
frente à Praça de Touros da Póvoa de Varzim
* Traga as suas Caçarolas, Tachos e Panelas *
e venha PROTESTAR *BARULHOSAMENTE*
Contra a Garraiada Académica do Porto


Para mais informações, por favor contacte:
96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt



7 de mai. de 2008

P*** que pariu essa m****!!!

Quem quiser dispensar alguns momentos a caminhar ao meu lado na rua, rapidamente se aperceberá que a merda me persegue.
Eu não estou a exagerar.
Não há cagalhão que fique intacto quando eu vou no passeio. Sem me aperceber, eu chuto o cocó, eu piso o cocó, seca ou ainda a fumegar não há poia que escape às minhas pisadelas vorazes. Mas porquê? Eu não faço de propósito. An I ain't get no richer either!
Mas se há coisa que eu acho humilhante é tocar com o meu próprio corpo no cocó. Mas ei, isso também não é novidade! Desde as pequenas poias dos gatos que cagam nos meu vasos da varanda e que eu confundo com pedrinhas até à poia mais radical, aquela que voa das patas do nosso cão Atos até às minhas pernas quando ele trata de marcar território, já vi de tudo.

E depois há a humilhação suprema. O ataque que vem do céu, as cagas de pássaro que acertam sem avisar. Hoje levei com uma no meio da t-shirt que, para aumentar a visibilidade da coisa, é preta. Sentei-me na praça do Marquês num dos banquinhos a lamentar a minha triste sorte quando vejos uns bifes, aliás estrangeiros, a lavar um cão na fonte. Cão esse que depois me veio cumprimentar e cujo pêlo afaguei. O diálogo foi este:
- Ei, o vosso cão tem um cheiro estranho...
- Pois, ele foi atrás de uma cadela que estava com o período e então ela começou a cagar em cima dele e ele a rebolar na merda dela e nós achámos melhor lavá-lo.
- Er.... acho que isto aqui no pescoço dele ainda é merda... :/

E assim se passa uma tarde na vida da yours truly. Só me apetece chorar.

1 de mai. de 2008

Em directo...


Começou assim: uma amiga a viver na Alemanha enviou-me um e-mail com uma foto de militares chineses com roupas de monges tibetanos na mão com a indicação "This photograph was taken by a british agency on March 20th 2008. it shows chinese soldiers, as they dressed as fake "monks", to commit acts of violence in Tibet's city of Lhasa. this picture must go around the world."

Fiz forward da mensagem porque pensei "que outra razão teriam eles para se vestirem de monges, este país tem uma máquina de propaganda que não conhece limites!"

Uma das pessoas a quem enviei a foto respondeu que é uma foto antiga em que os militares se preparam para entrar como extras num filme, fazendo de monges tibetanos.
É perfeitamente plausível, o governo da Nova-Zelândia cedeu o exército para desempenhar papéis no 'Lord of the Rings', nomeadamente como Orcs.
Adiante, este esclarecimento foi dado via e-mail por uma amiga que viveu algum tempo na China e cujo marido é chinês.

Ao fazer uma pesquisa na net, podemos ver inclusivamente vídeos a defender a teoria de que se trata de figurantes assim como sites que acusam o governo chinês de contra-informação.

Isso leva-me a pensar: sim, os chineses, principalmente os da mainland, são imensos, o país é gigante, e as pessoas não têm acessso a toda a informação. É provável que poucos chineses tenham conhecimento dos vídeos horríveis que circulam sobre a venda de peles de cães e gatos esfolados vivos na China, sobre os zoos onde as pessoas podem atirar cabras vivas aos leões ou sobre as centenas de cães que foram mortos à pancada e enforcados quando houve um surto de raiva recentemente.
Sim, a televisão chinesa, assim como os restantes media, é um veículo de propaganda e desinformação e as pessoas só sabem aquilo que lhes é permitido ver.

E voltamos ao mundo ocidental. Onde também somos pessoas e onde também só sabemos o que nos põem à frente. Tudo bem, temos mais liberdade para investigar informação na internet. Mas também somos doutrinados.

Enquanto que num país totalitarista, onde os meios de comunicação e toda a cultura envolvente educam as pessoas para a adulação do governo, tapando-lhes os olhos ao que não se convém saber, nos países democráticos acontece o oposto: a nossa cultura é a de oposição constante, criticamos a sociedade, criticamos o outro, escrutinamos tudo e todos.

Somos educados pela nossa televisão e pelos nossos jornais a analisar os govertantes e o seu trabalho. Mas sempre pela negativa. Ou seja, não passamos de marionetas da oposição do momento, num regime liberal que não passa de um jogo de cadeiras em que meia dúzia de palhaços dá lugar a outra meia dúzia de quatro em quatro anos. E nós sempre a criticar, sempre a ver os erros governamentais nas notícias e a pensar "para a próxima voto na outra equipa de palhaços". Isso assim não leva a nada. Nenhuma pessoa séria, justa e trabalhadora quererá liderar um povo de mal agradecidos e traiçoeiros que na primeira oportunidade lhe tirariam o tapete de debaixo dos pés.

Eu não sou totalitarista - ainda - mas acho que este não é o sistema ideal. E que não temos as nações ideais, capazes de trabalhar em uníssono por uma causa comum. Assim nunca conseguiremos líderes a sério. E esta merda nunca mudará.

Honestamente, seríamos capazes de reconhecer um bom governante se o tivéssemos?
 

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