22 de dez. de 2008

Activista dos direitos dos animais foi ameaçada e agredida por dona de loja de peles na Rua de Santa Catarina, no Porto


Harriet Hollis-Leick, uma estudante britânica que está a estudar no Porto no âmbito do programa Erasmus e que participa regularmente nas iniciativas promovidas pela ANIMAL em defesa dos direitos dos animais, foi ontem empurrada e agredida pela proprietária da loja de peles “Beigel”, situada na Rua de Santa Catarina, cidade do Porto.

A activista havia já sido ameaçada pela dona desta loja na passada 4.ª feira, enquanto se encontrava nas imediações da loja, acompanhada de outro activista dos direitos dos animais, a distribuir panfletos informativos aos transeuntes acerca do sofrimento e da exploração a que são submetidas raposas, visons, martas, coelhos, cães, gatos e outros animais para que o seu pêlo venha a fazer parte das peças de pele vendidas em lojas como a “Beigel”. E, se na 4.ª feira passada a tensão se cingiu às ameaças, ontem, 6.ª feira, a dona da “Beigel” passou às agressões físicas, testemunhadas por outro activista, Ricardo Almeida, que se encontrava com a estudante britânica a distribuir informação sobre os direitos dos animais aos transeuntes. Muitas pessoas que passaram nesta animada e comercial rua do Porto ficaram chocadas com o episódio de agressão que testemunharam, tendo elementos da PSP que estavam no local tomado conta da ocorrência pouco depois das agressões se terem registado e uma vez alertadas pelo activista Ricardo Almeida para o que estava a ocorrer.

A dona da “Beigel” foi identificada pela PSP e Harriet Hollis-Leick – que hoje viajou de volta para Inglaterra para passar o Natal com a família – apresentará queixa contra a proprietária desta loja de peles quando regressar a Portugal, no início de Janeiro. A activista britânica não só tem várias testemunhas, tanto das ameaças que lhe foram feitas, quanto das agressões de que foi vítima, como ficou também marcada pela violência destas, nomeadamente nos braços.

Comentando este lamentável acontecimento, Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, afirmou que “já há muito tempo que a ANIMAL tem um diferendo forte com a proprietária da Beigel. Todos os sábados de manhã, desde há mais de um ano, a ANIMAL tem marcado uma acção de protesto e sensibilização em frente a esta loja de peles, que representa toda essa indústria extremamente cruel que explora e mata animais de modo terrível apenas para que o seu pêlo venha a fazer parte de um casaco, um colete, uma mala, ou um qualquer acessório de moda”.

“A tensão que se tem feito sentir ao longo deste tempo não é uma novidade nem nos surpreende, considerando que se trata de uma loja que subsiste e lucra exclusivamente com base no sofrimento extremo que é infligido a milhares e milhares de animais, de modo que, tanto por razões de interesse económico quanto por razões de falta de uma ética compassiva, naturalmente só poderia haver ódio da proprietária da “Beigel” contra a ANIMAL. No entanto, do mesmo modo que infelizmente esta loja pode funcionar vendendo pedaços de cadáveres de animais sem que a sua actividade – que é lamentavelmente legal – possa ser perturbada, também a ANIMAL e qualquer activista dos direitos dos animais podem exercer livremente e sem sofrer qualquer perturbação os seus direitos constitucionais de informar e de sensibilizar o público para o martírio dos animais que, devido a lojas como a “Beigel”, são sacrificados em massa.”

[versão resumida do e-mail divulgado pela ANIMAL]

Eu acrescento que a distribuição destes panfletos foi uma iniciativa individual, não dependente de nenhuma organização, e um bom exemplo do activismo espontâneo em prol dos direitos dos animais que tanta falta faz no nosso país. Menos conversa e mais acção, pessoal!

14 de dez. de 2008

As Maravilhosas Nozes de Saponária!


As nozes de saponária são umas nozes oriundas da Índia que, em contacto com a água, libertam sabão natural. Li em vários sites que estas nozes servem para lavar roupa (pondo um saquinho no tambor da máquina, juntamente com a roupa), mas também para lavar o chão, a louça, o carro, etc.
Tive então um sonho profético: iria comprar as ditas nozes e toda a minha vida seria mais limpinha.
Fui então ao Quintal (mas poderia ter ido a outra loja qualquer visto que estão à venda em quase tudo o que é estabelecimento de produtos naturais) e hoje fiz a minha primeira experiência com a lavagem da roupa.
Pois não é que estas nozes lavam muito melhor que o detergente normal?
Não fazem espuma nem libertam qualquer cheiro. Mas a roupa sai limpíssima. Até experimentei misturar cores e nenhuma ficou alterada. Alguma da roupa estava bastante suja, com aquele sujo que normalmente não sai com o detergente. Mas desta vez, o sujo saiu.
Isto fez-me pensar que a espuma funciona sem dúvida como fogo de artifício e que o "cheirinho a lavado" mais não é que um cheiro intenso criado com o propósito de tentar asfixiar os cheiros que a roupa já possa conter (perfume, suor, etc).
Agora, a não ser que algum dia as minhas queridas nozes estejam completamente esgotadas, nunca mais uso detergente artificial.

*happy*
*clean*

9 de dez. de 2008

Hot pants!

Basta! Farta do frio que se faz sentir por estes dias, decidi entrar numa loja de roupa aqui do bairro e comprar, por uns módicos 3,50€, um belo par de ceroulas para me aquecer no Inverno.
É verdade que estas ceroulas são de homem, até têm a ceninha para facilitar a ida ao WC; também é certo que o vendedor insistiu para que eu levasse uns collants em vez das ceroulas. Mas eu sou irredutível na minha demanda pelo conforto térmico, e não só trouxe as ceroulas como um belo par de camisolas interiores a condizer. Com as minhas mitenes e o meu cachecol, esou pronta para o frio!

3 de dez. de 2008

Viana está muito à frente!

"Foi notícia em diversos órgãos de comunicação social, incluindo no “Diário de Notícias” (edição de 1 de Dezembro de 2008, “Fim das Touradas Provoca Polémica”), que a Câmara Municipal de Viana do Castelo vai adquirir a praça de touros de Viana do Castelo e transformá-la num Museu de Ciência Viva, transformando um espaço que até aqui era usado como palco de tortura de animais na tourada anual que tinha lugar nesta cidade num espaço moderno e educativo de educação e divulgação científica onde mais nenhum animal será vítima de maus tratos.

Em declarações ao “Diário de Notícias”, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Defensor Moura, foi claro quanto à sua posição: “Estamos no século XXI e o sacrifício de animais, se se pode justificar eventualmente em locais em que é uma tradição enraizada, em Viana do Castelo não tem justificação. Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos". O autarca afirmou ainda que acredita "ter um equipamento para fazer um sacrifício de oito animais por ano não se justifica".

Numa decisão pioneira, inesperada e da inteira iniciativa de Defensor Moura e da autarquia, o autarca de Viana do Castelo revelou-se o mais moderno e ousado autarca de Portugal ao ter o heroísmo moral, a coragem e a visão políticas e culturais certas e necessárias para implementar uma preciosíssima e a todos os títulos louvável medida deste tipo – que entretanto tem estado a gerar firme oposição por parte da indústria tauromáquica."

(texto roubado ao Blog da ANIMAL)
 

Blog Template by YummyLolly.com