8 de dez. de 2009

Uma história abaixo de cão

Nada me enraivece mais do que a violência contra gente que não se pode defender. Contra animais.

(Por Clara Ferreira Alves. Texto publicado na edição do EXPRESSO de 28 de Novembro de 2009. http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?button=Voltar&p=stories&op=view&fokey=ex.stories/549727)

"Primeiro levaram os comunistas, eu calei-me, porque não era comunista. Quando levaram os sociais-democratas, eu calei-me, porque não era social-democrata. Quando levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque não era judeu. Quando me levaram, já não havia quem protestasse".

A frase, ou o poema, é o que resta de um conjunto de declarações avulsas e obscuras de Martin Niemöller (1892-1984), um pastor luterano alemão que foi internado pelos nazis em campos de concentração. Niemöller, que começou por ter sintomas de anti-semitismo e tentou 'dialogar' com Hitler, acabou um dos mais vigorosos críticos da indiferença do povo alemão perante a política de extermínio. Na vulgata, aquelas palavras circulam mais ou menos assim, um brevíssimo tratado da indiferença. E são erradamente atribuídas a Bertolt Brecht, que escreveu contra essa indiferença. A indiferença que prefere voltar as costas à acção. A indiferença da cegueira voluntária.

Quantas vezes ficaremos em silêncio perante a atrocidade? Não a atrocidade que vem descrita nos media e impele ao julgamento ou linchamento colectivo. A atrocidade do vizinho do lado. A atrocidade vulgar e quotidiana, com o sarro da crueldade repetida.

Uma pessoa conta-me uma história: tem uns vizinhos (imigrantes brasileiros) que têm um cão, há mais de um ano. O cão está sempre abandonado no quintal, sem comida e sem água, e alguns vizinhos têm pena do animal e atiram-lhe comida, ou um pouco de água que ele possa lamber, pela janela. Ouvem-no "chorar". Espiam-lhe os ossos saídos. Os brasileiros são agressivos e não admitem maltratar o cão. Por terem atirado comida ao cão, os donos do cão arrombam uma das caixas do correio. Deixam na caixa arrombada um hambúrguer cru. A pessoa não tem meios para colocar uma nova caixa de correio, o prédio é modesto.

Os donos do cão acabam por dizer-lhe que não era para ela, o hambúrguer. Enganaram-se. A caixa fica arrombada. Ninguém denuncia, não vale a pena, acham.

Um dia destas, alguns vizinhos ouvem o cão ganir. Alguns. Estendido no quintal com um pano por cima. Parece estar a morrer. Não se mexe, sem forças. Outra pessoa vai inquirir, a medo, o que se passa com o cão. Foi atropelado. E não o levam ao veterinário? Vão deixá-lo morrer assim? Não conseguiram telefonar, ninguém atendeu os telefones, etc. O cão morre lentamente. Horas depois, levam o cão, embrulhado no pano, e metem-no na bagageira do carro. Vivo. O cão desapareceu. Ninguém sabe se foi internado ou abandonado para morrer.

Quando me contam a história sinto que qualquer coisa deve ser feita. O quê? A pessoa pede-me que nada faça. Uma denúncia à Sociedade Protectora dos Animais? O Código Penal não prevê tutela destes casos. Decido falar com os donos do cão. A palavra dono é importante. A pessoa que me conta a história diz que não tenho nada que intervir, nem causar-lhe problemas com "os brasileiros" que ameaçam toda a gente. Eles são os donos. Talvez o cão regresse.

Lembro-me como detestava ouvir a "carroça dos cães", que vinha de noite apanhar os cães vadios. Matavam-nos com uma injecção no canil oficial. Os cães gemiam aterrorizados dentro da furgoneta sem janelas. Chamavam-lhe "carroça dos cães". Um dia, há muitos anos, vejo um cão ser apanhado. Com uma rede. O rafeiro debate-se, dão-lhe com um pau. Eu era uma criança, nada podia fazer. A sensação de impotência ficou-me. Os tempos mudaram. Hoje, os cães são recolhidos e alimentados no canil da Câmara Municipal. Podem ser adoptados.

Nada me enraivece mais do que a violência contra gente que não se pode defender. Contra animais. São casos em que, muitas vezes, as mulheres, as crianças e os cães têm um 'dono'. E têm medo. Num restaurante de luxo do Algarve vejo um grupo de homens ligados ao futebol sentados com mulheres. Uma delas não é muito nova e tem a cara esmurrada, olhos negros, lábio inchado. Tapa-a com as mãos. Os olhos lacrimejam de vergonha. O dono ri-se, diz-lhe que pode comer com metade da boca. O restaurante assiste, como eu.

Vejo um pai bater no filho perante a indiferença da mãe. Bofetadas e socos. A criança deve ter uns 4 anos e é arrastada pelos cabelos. Há testemunhas. Intervenho e o pai diz que me bate. Falo com a mãe e começa a chorar, pede-me que nada faça. Chamo a polícia. A polícia encolhe os ombros. As testemunhas fugiram, alegando afazeres. Se quiséssemos ir à esquadra... O dono do filho diz que me meti numa birra de criança que não era da minha conta. Diz que me processa. Na despedida, ameaça passar-me com o carro por cima. A criança treme nos braços dele. Sinto-me insuficiente. A claridade moral não nos cega, nós é que escolhemos fechar os olhos. Ainda não sei como termina a história do cão.

31 de out. de 2009

Quando eu já achava que nada me podia chocar...

... eis que leio esta notícia:

Taleban na faculdade
30.10.2009 - 05h09

Em universidade de São Bernardo, multidão de alunos persegue colega de microvestido, que só consegue sair escoltada pela PM

Pu-taaa! Pu-taaa! Pu-taaa! Cerca de 700 alunos da Uniban, Universidade Bandeirante de São Paulo, campus de São Bernardo, pararam as aulas do noturno para perseguir, xingar, tocar, fotografar, ameaçar de estupro, cuspir. Tudo isso contra uma aluna do primeiro ano do curso de turismo, 20 anos, 1,70 metro, cabelos loiríssimos esticados e olhos verdes, que compareceu à escola em um microvestido rosa-choque, pernas nuas com pelinhos oxigenados à vista, salto 15, maquiagem de balada, na quinta-feira da semana passada (22).

Michele Vedras (nome fictício inventado por ela em um blog) só conseguiu sair da escola sob escolta de cinco soldados da PM, duas mulheres inclusive, que tiveram de usar spray de pimenta para conter os mais exaltados e abrir caminho entre a massa. Vídeos do ataque circulam pela rede, um deles intitulado "A Puta da Uniban".

O microvestido rosa-choque de Michele, naquele dia, andou de ônibus -no total, a moça gasta duas horas para ir e voltar da faculdade. Mereceu elogios -"Gostosa!"- durante o trajeto. O mesmo vestido foi usado na festa de aniversário da sobrinha de Michele, uma festinha em família. Mas, na Uniban, onde a moça chegou às 19h45, o tempo esquentou.

Estudantes de outros cursos que não os de turismo, entrevistados pela Folha anteontem, criticaram Michele. "Ela veio provocar." "Ela andava rebolando." "Deixou cair uma carteira, de propósito, só para ter de se agachar." "Aquilo não é roupa de vir à faculdade."

Estudantes do curso de turismo ouvidos pela Folha defenderam a colega. "Ela sempre anda assim, de um jeito ousado." "Ela faz esse estilo mulherão mesmo." "Ela é avantajada, sim. Mulheres com a autoestima lá embaixo morrem de inveja." "é uma vergonha para a escola ter alunos assim. Parece que esses caras nunca viram uma mulher."

Desfile na rampa

O prédio da faculdade de turismo tem um átrio central cercado de rampas por todos os lados. Quando Michele chegou à escola e começou a subir uma rampa, os rapazes ficaram paralisados. Alguns conseguiram se mexer. Mas para ir ao prédio vizinho, chamar colegas para ver também. A pequena multidão, até aí, tinha cerca de 200 pessoas, segundo um estudante. Muitos assobiavam.

Michele achou melhor sair da rampa no segundo andar e usar a escada para chegar ao terceiro, onde fica a classe dela.

As aulas começaram. às 20h30, a jovem resolveu ir ao banheiro. Uma colega de classe fez questão de acompanhá-la, receando algum problema. "Eu estava com receio, mas nem podia imaginar o que viria daí para frente", disse Kelly Andrezzi dos Santos, 19. De repente, algo como 20 garotas de outros cursos invadiram o banheiro. Queriam obrigar Michele a vestir uma calça, xingavam-na, diziam que ela estava provocando, "causando".

A confusão foi a senha. Rapazes saíam de suas salas e se aglomeravam na porta do banheiro das mulheres. O professor Rubens, de Desenvolvimento Gerencial, que dava aula para a classe de Michele, teve de sair da sala em operação de resgate. Foi acompanhado por colegas de turma.

"A gente teve de distribuir tapas nas mãos dos meninos, que tentavam enfiar o aparelho celular no meio das pernas [da Michele], para tirar fotos", lembra a amiga Amanda de Sousa Augusto, 19, aluna da mesma classe. "Foi uma agressão, uma injustiça. A Michele é uma superboa pessoa."

A turma do professor Rubens voltou para a sala e se trancou nela. A essa altura, a maioria dos garotos dos dois prédios da Uniban já tinha saído de suas classes. Eles revezavam-se no visor da porta, pulavam para alcançar uma janela mais alta.

O coordenador de curso subiu até a classe sitiada. Pediu que Michele fosse embora. Que ela vestisse o jaleco dele ao sair. E foi-se. Michele não quis sair.

O namorado ia buscá-la no fim do período de aulas -iriam juntos a uma festa.

Presos na sala de aula, a turma e o professor ouviam os estudantes lá fora gritando. "Solta ela, professor! Deixa pra nós." "Vamos estuprar!" Colegas de classe colaram folhas de fichário por dentro da janela, para evitar os olhares.

A essa altura, Michele chorava, desmanchando a maquiagem. Um chute na porta, a maçaneta voou. Machucou o professor. Três seguranças se apresentaram na sala. O mais graduado dirigiu-se à moça: "Bonito, né... Vir à faculdade dessa maneira". Ele queria que Michele saísse naquele momento, mas a representante de classe não permitiu. Achava que a colega corria risco. Chamou o 190.

"Seus coxinhas [PMs], vão levar a gostosa?", um aluno uivou no ouvido de A., um dos policiais que atendeu ao chamado.

Quando Michele passou, escoltada, na frente da sala dos professores, uma docente fez questão de sair. Com uma careta, perguntou: "é essa a fulana?".

Na catraca da escola, sempre sob a escolta policial, Michele viu entre os que a agrediam uma menina com o celular na mão, fotografando a sua vergonha: "Ela pega o ônibus comigo todo dia. Sempre quietinha.

Mas naquele dia, ela atacava irada: pu-ta, pu-ta. Não entendi por que tanta raiva".

Filha de uma dona de casa e de um supervisor de serviços, ambos apenas o primário completo, Michele tem um irmão de 32 e duas irmãs (30 e 16). O pai é quem paga os R$ 310 de mensalidade. Mora em um bairro popular em Diadema. Já trabalhou em um mercadinho.

Michele não pretende abandonar a faculdade. Hoje, ela comparece pela primeira vez à Uniban, desde o episódio, para depor em uma sindicância que apura o ocorrido. A jovem tem ficado reclusa. "Sempre ando arrumada, salto alto e maquiada. é assim que me vejo. é assim que eu sou. Mas, desde aquela quinta-feira, não consigo mais ser quem eu era. Só me visto de calça e camiseta e a maquiagem ficou na gaveta", disse.

Assista ao vídeo

www.folha.com.br/093026

fonte: Folha de S. Paulo

É oficial. O mundo enlouqueceu e chegou o Kali Yuga...

Obrigada ao Ibirá por partilhar comigo esta [péssima] notícia.

12 de out. de 2009

Victoire!

Macacos, elefantes, leões e tigres proibidos nos circos
12.10.2009 - 16h32 Lusa

A exibição de animais nos circos tem os dias contados. Uma nova lei proíbe a compra de macacos, elefantes, leões ou tigres e impede a reprodução dos animais existentes nos circos.

A portaria 1226/2009, publicada hoje e que entra em vigor na terça-feira, divulga uma lista de espécies consideradas perigosas, pelo seu porte ou por serem venenosas, que só podem ser detidas por parques zoológicos, empresas de produção animal autorizadas e centros de recuperação de espécies apreendidas.

Os circos não fazem parte da lista de excepções, assim como as lojas de animais, que também ficam proibidas de vender cobras de grande porte ou venenosas, algumas aranhas ou lagartos.

Entre as espécies cuja detenção passa a ser proibida pela nova lei - excepto para os zoológicos e as entidades autorizadas - incluem-se todas as espécies de primatas, de ursos, de felinos (excepto o gato), otárias, focas, hipopótamos, pinguins ou crocodilos.

A proibição abrange ainda, na classe das aves, todas as avestruzes, e, na dos répteis, as tartarugas marinhas e as de couro, assim como serpentes, centopeias e escorpiões.

No preâmbulo do diploma, o Ministério do Ambiente justifica a nova lei com motivos relacionados com a conservação dessas espécies, com o bem-estar e saúde dos exemplares e também com a garantia de segurança, do bem-estar e da comodidade dos cidadãos “em função da perigosidade, efectiva ou potencial, inerente aos espécimes de algumas espécies utilizadas como animais de companhia”.

A portaria ressalva a situação dos espécimes já detidos aquando da entrada em vigor da lei, na terça-feira, bem como dos híbridos dele resultantes, que devem ser registados no Instituto da Conservação da natureza e Biodiversidade (ICNB) no prazo de 90 dias.

Os detentores de espécimes das espécies listadas no diploma têm de ser maiores de idade e fazer o registo no ICNB.

O diploma determina ainda que não é “permitida a aquisição de novos exemplares nem a reprodução daqueles que possuam no momento do registo”.

28 de set. de 2009

À janela da Barbarella...

Todos os dias ao final da tarde na minha rua há uma senhora que canta o "Avé Maria" com uma vozinha tétrica que me causa um certo desconforto.
Hoje está também uma senhora (creio que é a mesma) a ouvir um tipo na rádio a rezar vários "Avé Marias". Que estranho.
Estas vocalizações sombrias da fé católica soam-me muito desagradáveis e fazem-me pensar em seminários e em senhores que falam "axim" e no Salazar... Brrrrr...

Estou lixada porque a minha cadela está doente, não tenho água na banheira nem na máquina da roupa e os tipos das águas insistem em descartar-se do problema, dizendo que não deve ser da rede pública. Mas eu sei que é. E irrita-me que os gajos demorem a vir cá só porque não acreditam em mim. Suspiro...

E o outro lá continua a rezar pela rádio. Entretanto estou novamente a atingir aquela meta dos dois anos no mesmo emprego e já estou F-A-R-T-A. Não muuuuuito farta, porque desta vez tive a sensatez de pensar "Já que vou arranjar um emprego merdoso (again!), mais vale fazê-lo só em part-time".
Mas hoje de manhã ao levar a minha cadela ao consultório veterinário pensei "Porra, há gente com empregos mesmo fixes!"

Lol - entretanto a velhinha já começou a cantar outra vez o "Avé Maria" com voz de Chipmunk, ahahahahahahaahahah!

Oh não, começou a trovejar É no que dá gozar com a religião alheia, inicia-se um apocalipse...

22 de set. de 2009

Só para senhoras

Estão a ver a sopeira da foto?
Foi assim que eu me senti quando hoje foram ao meu trabalho entregar amostras de Persil (detergente para a roupa) mas atenção, só para as senhoras!

É verdade, os meus colegas rapazes não tiveram direito a amostras, nem sequer os que as solicitaram expressamente. O pessoal da Persil pelos vistos acha que só as mulheres é que tratam da casa e quem somos nós para os contrariar?

Posso dizer que mais do que as mulheres (a quem pelos vistos serviu a carapuça) foram os gajos a sentir-se insultados por aparentemente ainda haver quem ache que eles não são capazes de dar conta de uma máquina de lavar...

8 de set. de 2009

O extremismo inglês não gosta de extremismo muçulmanos

Supostamente o protesto é contra o extremismo islâmico mas na foto aparece um gajo de cara tapada com um cartaz de "no more mosques".

E no vídeo no site da BBC News podem ver-se claramente os hooligans ingleses que supostamente não gostam de extremistas muçulmanos.

É por isto que eu já chego chateada ao trabalho...

2 de set. de 2009

Porque é que eu não como ovos

Esta notícia divulgada pelo Correio da Manhã explica na perfeição o motivo pelo qual não devemos comer ovos.
Notem na filha-da-putice inerente ao discurso do representante do aviário em questão

Organização infiltrou-se na maior produtora de ovos do Mundo

EUA: Câmara mostra pintainhos triturados vivos

Leonardo Ralha. In “Correio da Manhã”, 1 de Setembro de 2009

A Mercy for Animals, organização norte-americana dedicada à defesa dos animais, revelou, num vídeo feito com uma câmara oculta, que a maior produtora de ovos do Mundo atira pintainhos ainda vivos para uma trituradora. Todos os dias morrem assim 150 mil aves.

O vídeo mostra a linha de montagem da Hy-Line International, em Spencer (Iowa), onde trabalhadores analisam os pintainhos que acabam de sair dos ovos, arremessando todos os machos para uma passadeira que os conduz à trituradora.

Segundo a Mercy for Animals, a eliminação dos machos é prática corrente no sector e deve-se ao facto de estes não produzirem ovos e serem mais difíceis de aproveitar para alimentação.

Já as futuras galinhas sofrem outros abusos na linha de montagem, existindo uma máquina que retira parte dos seus bicos, o que lhes causa dores crónicas.

O vídeo da Mercy for Animals mostra pintainhos moribundos no chão das instalações da Hy-Line International e deixa um apelo para que as pessoas deixem de consumir ovos.

A empresa reagiu através de um comunicado, garantindo que irá investigar o caso, visto que o vídeo “parece mostrar violações das normas internas quanto ao tratamento dos animais”. No entanto, realçou que a prática daquilo a que se chama “eutanásia instantânea” dos pintainhos machos é defendida pelas autoridades veterinárias.

Infelizmente ainda não existe nenhuma forma de fazer ovos que só tenham galinhas dentro. Se alguém precisar de 200 milhões de pintainhos machos teremos todo o gosto em fornecê-los. Mas não encontramos mercado para eles”, disse à Associated Press o porta-voz da associação sectorial United Egg Producers.

Ou seja, estes anormais ainda consideram a manipulação genética para deixar de ter de matar os machos. Pobres das fêmeas, digo eu.

É por este motivo que eu acho que todos os vegetarianos se devem abster a 100% do consumo de ovos (dizermos que somos vegetarianos e continuar a apoiar o massacre de pintos por causa dos ovos e de vitelos por causa do leite não tá com nada!)
Quanto ao resto da população, é por este tipo de anormalidades que há pessoal vegetariano. Não é por sermos uma cambada de maricas hipersensíveis, é porque estas coisas acontecem MESMO. E não vale a pena acreditar que é só nos EUA porque não é.

29 de ago. de 2009

Andará a Câmara de Sintra a gozar com as pessoas?

No início de Agosto, centenas de pessoas responderam a um apelo da ANIMAL, escrevendo ao Presidente e ao Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Sintra pedindo-lhes que, com base no "Regulamento de Animais de Sintra" que, em Abril passado, a Assembleia Municipal de Sintra havia aprovado, não autorizassem uma tourada que estava anunciada para decorrer no final de Agosto, na localidade sintrense de Nafarros. As pessoas que escreveram aos autarcas de Sintra salientaram que a Câmara Municipal de Sintra tinha competência para não autorizar a instalação de uma praça de touros desmontável para este efeito, além de ter fundamentos - na crueldade exercida contra os animais nas touradas - para não autorizar a dita tourada, especialmente depois de ter sido aprovado o dito regulamento - que o Vereador da Cultura da CM de Sintra anunciou com pompa e circunstância em Abril passado.

Entretanto, a Câmara Municipal de Sintra, num gesto anti-democrático e de total falta de respeito e de cordialidade, absteve-se de responder às centenas de pessoas que contactaram este organismo pedindo-lhe que aplicasse o regulamento que havia estabelecido e anunciado. Mas, pior do que isso, de acordo com a edição de ontem do "Diário de Notícias", no artigo "Autarcas apoiam tourada contra regulamento", a Câmara Municipal de Sintra autorizou a tourada de Nafarros - tourada que, tal como noticiou o sintrense "JornalOCorreio.com", realizou-se, com a autorização do Município de Sintra e com o apoio da Junta de Freguesia de São Martinho, na noite de 26 de Agosto.

A ANIMAL sugere que sejam enviadas mensagens de protesto para a Câmara pelos e-mails geral@cm-sintra.pt e gmvm@cm-sintra.pt com Cc para campanhas@animal.org.pt.

Eu já enviei porque estou farta destes políticos panhonhas que dão o dito pelo não dito e que se estão literalmente borrifando para as comunidades que é suposto representarem.

23 de ago. de 2009

Fuck CSI!
This is Law & Order.

É mesmo assim pessoal, embora tenha dezenas de canais televisivos ao meu dispor, practicamente só uso a TV para duas coisas: Sobrenatural e Law & Order.

Desde que instalámos TV Tel cá em casa fiquei completamente agarrada à série original de Law & Order e aos seus dois spin-offs, Criminal Intent e Special Victims Unit.

A ideia da série é simples, a primeira parte é passada com a polícia (NYPD) a investigar o caso e a segunda é já no tribunal. Ou seja, vai do início ao fim do processo.
Os dois spin-offs são mais virados para a investigação embora haja um ou outro episódio em tribunal.

Nesta série, ninguém entra em lado nenhum sem mandato. Questiona-se a vizinhança, a família, os amigos e os CSU servem apenas para recolher provas.
Nada daquela fantochada à CSI em que os gajos além de recolherem vestígios nos locais do crime ainda têm tempo para conduzir a investigação eles mesmos (passando por cima de cenas básicas do sistema judicial).
Para terminar, o cenário de Law & Order é a cidade mais interessante e mais cheia de possibilidades dos EUA. Posso dizer com sinceridade, eu amo esta série como a única e verdadeira série policial EVER MADE. Chuif!

Descanso da guerreira

Não, este não é um post em que informo a população de que vou tirar férias. Essas já foram. Também não vou encerrar o blog. Era o que faltava.
É só mesmo para explicar o porquê de agora passar longas temporadas sem escrever.

Este meu blog foi criado com o objectivo único de servir de bloco de notas para mim própria. Passaram-se meses antes que contasse a alguém que tinha um blog e ainda mais tempo até que permitisse que fossem deixados comentários.
Aliás, basta ver o url que escolhi para se perceber que foi ao acaso. Telebarbie? Esse era apenas um dos meus muitos nicks do tempo do IRC e por acaso foi o primeiro de que me lembrei.

Entretanto, de vez em quando surgem alturas em que durante muito tempo não escrevo nada.
Os posts sobre cinema indiano passaram todos para o Grand Masala, um blog que me satisfaz completamente enquanto blogger e, mais importante, enquanto leitora.
Quantos a questões sobre direitos dos animais e veganismo, as minhas opiniões mantêm-se e não tenho pensado em nada que não tenha sido já contemplado em posts antigos. O mesmo se passa com algumas questões sociais como o feminismo ou os direitos LGBT. Mas fear not, a Barbie há-de voltar a escrever sobre tudo isso se for oportuno. Só não me quero repetir...
E olhem, acabei de me lembrar de algo para escrever... à suivre...

15 de jul. de 2009

Vigília


PARTICIPE na Vigília Silenciosa de Protesto Contra as Touradas

Nesta 5.ª feira, 16 de Julho, entre as 20h e as 00h30m, em frente ao Campo Pequeno

Parafraseando Martin Luther King, Jr.:

Ao aceitarmos o mal passivamente e sem protestarmos contra ele, estamos, na verdade, a torná-lo possível

Aceitar a realização de actos moralmente repugnantes pela sua extrema crueldade como as touradas sem protestar contra eles torna a sua continuação possível.

Na Praça de Touros do Campo Pequeno, nesta noite, “matadores” estarão a torturar animais para gáudio de uma assistência ávida de sangue e sofrimento.

Venha e fique o tempo que puder – mas venha, esteja presente e proteste. Ninguém virá por si.

A ANIMAL trará velas de cera integralmente vegetal – não é preciso trazer nada – precisamos apenas da sua presença.

PARTICIPE e DIVULGUE – Traga consigo também outras/os amigas/os dos animais!

Para mais informações, por favor contacte:

96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt

Acredita que o trabalho da ANIMAL é importante? Então, por favor, APOIE-O :: Faça o seu Donativo HOJE mesmo.

Animal.org.pt :: ANIMALno.Hi5.com :: Em Defesa dos Direitos de Todos os Animais :: Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo

Por favor, não guarde esta mensagem apenas para si: Reencaminhe-a para as pessoas que conhece que também se preocupam com os direitos dos animais

3 de jul. de 2009

Democracia no Irão, não?

"Democracia no Irão, não?

Raramente me irrito com política, muito menos com a de países distantes, no entanto toda a conversa que se tem feito sobre as eleições no Irão começa a enojar-me.

Não comecem já a concordar comigo por favor, o que se segue não é um ataque ao legitimamente eleito presidente Mahmud Ahmedinejad, mas antes uma elucidação sobre o que realmente se passa para quem ainda não percebeu.

Sim, eu estou a defender o senhor Ahmedinejad por chocante que isso possa parecer numa altura em que é tão "trendy" ser anti-islâmico e anti tudo o que venha "dessa gente".

Antes de mais, abram os olhos caramba! Quanta propaganda tem uma pessoa de engolir até perceber que andam a brincar connosco - e digo brincar não no sentido ah-ah-que-graça mas mesmo no sentido devem-achar-que-somos-todos-cegos-e-ainda-não-vos-topámos -, a brincar com a opinião pública global?

Vamos então aos factos; se estes não tornarem as verdades mais claras, não sei o que vos diga.

Existem elementos agitadores norte-americanos e britânicos no Irão.


Isto já não é de agora deixem-me que vos diga e é estranhamente reminiscente de um certo incidente em 1953 num certo país islâmico - ah espera, foi mesmo no Irão - em que os governos dos EUA e do Reino Unido conspiraram, nas pessoas operativas da CIA e do MI6, para depor o tambem democraticamente eleito Mohammed Mosaddeq basicamente porque este afirmou que o Irão deveria começar a lucrar com o seu próprio petróleo em vez de o dar a preço de chuva aos britânicos. Uma afirmação terrível eu diria.

Isto é um facto histórico sobre o qual podem ler aqui se quiserem; lá está, não têm de acreditar em tudo o que vos dizem à primeira.

Os agitadores existem actualmente dizia eu e provo-o porque nós por cá até vamos tendo acesso a alguma imprensa "livre" (digo-o com um sorriso sardónico).



The government of Iran arrested 9 members of the British Embassy accusing them of taking part in anti-goverment demonstrations after they were filmed by a secret camera that had been placed, unbeknownst to embassy members, inside the British embassy


A esta informação tive acesso na web, sem grande esforço.

Já em 2007 o presidente George W Bush tinha dado a aprovação para que a CIA realizasse Black Ops que visassem a destabilização e uma eventual mudança de governo no Irão (mesmo que este tivesse sido eleito democraticamente claro). Esta parte ficamos a saber no Telegraph, um jornal do Reino Unido, que publicou um artigo em 27 de Maio de 2007 onde refere esta e outras coisas de interesse para o olho arguto.

coisas como


The CIA will also be allowed to supply communications equipment which would enable opposition groups in Iran to work together and bypass internet censorship by the clerical regime.



leiam no site deles se quiserem está lá para quem quiser... eu por mim continuo a explicar-vos o que se passa.

O que se passa é que os EUA, na pessoa da CIA, andam a financiar o Jundullah, um grupo terrorista que tem realizado ataques a alvos militares e civis dentro do Irão e que, parece-me, tem ligações à tão famigerada Al-Qaeda... baralhados? Não fiquem, é assim que os EUA trabalham primeiro treinam-nos, depois usam-nos e por fim, demonizam-nos. Por favor, leiam a entrada na Wikipedia sobre eles, que é bastante esclarecedora. Em paralelo andam igualmente a trabalhar com os ex-inimigos iraquianos (agora amantes) Mujahedin Khalq; estes eram uns facínoras até há uns tempos, agora dão jeito para destabilizar e até estão ali ao lado e tudo...

É interessante investigar um pouco e descobrir que muitos iranianos receberam mensagens SMS nos seus telemóveis anunciando a vitória de Mir-Hossein Mousavi, antes dos votos terem sido contados... claro, quando os resultados oficiais foram divulgados e a vitória de Ahmadinejad declarada, os espíritos inflamaram-se e a sensação de fraude apoderou-se deles... pergunto eu, ninguém acha estranho a divulgação dos resultados antes de se contarem os votos? De facto é uma táctica testada e comprovada, mas pelos vistos só quem se preocupa com estas coisas é que conhece estas tácticas...

Também ninguém acha estranho que os cartazes que têm sido ostensivamente usados pelos manifestantes sejam em inglês e não em farsi, que é a língua das gentes iranianas a última vez que vi. Eu participei em manifestações de direitos dos animais patrocinadas por uma organização muito conhecida norte-americana e, não surpreendemente, os cartazes que nos forneceram eram em inglês... compreendem o paralelo ou nem por isso?

Como se já não bastasse aos pobres iranianos terem a ajuda dos norte-americanos e dos britânicos na "concretização da democracia" quem decidiu dar uma mãozinha? Claro, Israel, que se conta entre as nações que mais gosta do presidente Ahmadinejad.

Não são todos os israelitas concerteza, nem todos os judeus (antes que me salte a Anti Defamation League em cima, embora em boa verdade, para eles, não gostar de qualquer acção levada a cabo por um judeu, israelita ou não, é o mesmo que ser anti-semita) são os Sionistas do costume - disclaimer: não é bem a mesma coisa ser anti-sionista ou anti-semita por isso se não sabem, antes de se ofenderem muito e me começarem a chamar simpatizante de causas políticas com 70 anos, calma.

Esta era parte em que poderia perder a razão, mas não, continuo a tê-la, seguem-se indícios.

Então não é que nesta investigação (quem nem merece este nome uma vez que foi levada a cabo exclusivamente via web e com a ajuda do Google em menos de 2 horas) descubro que a maioria das entradas no Twitter - que agora está tão na moda - relacionadas com o que se passava no Irão após as eleições, foram feitas por algumas pessoas só, e não uma miríade delas como seria de esperar. Que essas algumas pessoas só criaram os seus perfis no dia 13 de Junho. Que a maioria das entradas dessas pessoas era em inglês (lá estamos nós novamente)... continuando a ler o artigo interessante que encontrei , conclui-se que os 3 perfis mais persistentes já tinham tido direito a uma notícia num jornal (coincidentalmente gerido pela extrema-direita israelita) o Jerusalem Post, também conhecido como Jpost. Nada de suspeito? Porque é que um orgão de informação se interessa pela história de 3 utilizadores do Twitter que se inscreveram apenas horas antes pergunta o autor do texto, e bem acho eu. O facto destes 3 utilizadores, que se vieram a tornar a fonte do bombardeamento da tag "IranElection" serem divulgados pelo Jpost é muito suspeito, mais a mais, Israel nem tem nada a ganhar com tudo isto, pois não?

Voltamos ao MI6, perdão, aos britânicos na pessoa da BBC e isto, meus amigos e amigas, é grave demais para não se falar disso. Isto sim, uma verdadeira manipulação orquestrada deliberadamente e que teria passado se não houvesse por aí olhos atentos.

Vejam esta fotografia e depois esta fotografia.

Porreiro, vendo as duas dá para perceber que se trata da mesma zona e muito possivelmente, do mesmo momento.
Enquanto que as pessoas no LA Times mostram uma imagem com o sr Ahmadinejad a cumprimentar a multidão, os amigos da BBC mostram uma fotografia, enquadrada de um modo diferente, com a legenda "Apoiantes de Mir Hossein Mousavi desafiaram novamente a proibição dos protestos"... Já não é a primeira vez que a BBC faz isto, manipular os enquadramentos ou os contextos para passar uma informação "diferente" para não dizermos falsa. O que é suposto pensarmos disto? O que pensam vocês de tudo isto, pergunto-vos eu?

Leiam este texto, racional, e talvez fiquem com uma ideia distinta do Irão.


Pensem com as vossas cabeças e verifiquem as informações antes de as aceitarem taxativamente... - e por favor façam o mesmo comigo, não acreditem em mim só porque - é precisamente com isso que "eles" contam.

Quem são "eles"?

Não se sabe bem; a mim tresanda-me a Maçonaria por todo o lado... eu sei, eu sei, corro o risco de perder a credibilidade se começo a falar "conspiracionês" mas a verdade é que de um lado temos um governo liderado por maçons, na pessoa de Barack Obama, grau 32 da Loja Prince Hall e do outro temos o Reino Unido e o seu Gordon Brown (que verdade seja dita, nisto os brits são mais discretos e ainda não descobri se este é maçon ou não) que nem que de mais nada, faz parte do Grupo de Bilderberger fica ao vosso o critério o que seja este grupo.
De um lado e do outro do Atlântico temos obeliscos e um plano comum, em Israel temos o Templo... eu vejo os sinais com uma lucidez que não me deixa margem para dúvidas.

No meio de tudo isto o que se vai passar, se me permitem uma "profecia", é finalmente todos ficarem de acordo quanto a invadir o Irão e, mais uma vez, matar milhares de inocentes porque sim, só porque sim. Não vai ser por causa do armamento nuclear - lembram-se das ogivas iraquianas? -, nem sequer vai ser por causa do petróleo digo eu, vai ser porque o Irão é declaradamente anti-americano, anti-britânico e anti-israelita, só por isso, porque teve a audácia de o ser publicamente.

E nós? Vamos ver tudo isto pela televisão, bem bonitinho com a qualidade a que a CNN nos habituou... e nem vergonha vamos sentir por sermos parte disto."

[texto publicado originalmente noutro sítio]

-> Da minha parte acrescento que agora percebo que o novo presidente "eleito" (ou deverei dizer "escolhido"?) dos EUA é uma fraude, é apenas um invólucro mais apelativo e menos assustador de um imperialismo que nunca mudará.

30 de jun. de 2009

Manifestação no Campo Pequeno














Nesta 5.ª feira – 2 de Julho, no Campo Pequeno (entre as 19h30m e as 22h30m),

Participe em mais uma Manifestação Contra as Touradas em Lisboa e em Portugal

Pelo fim da tortura de touros e da aterrorização de cavalos em touradas, em Portugal e no Mundo

PARTICIPE e DIVULGUE – Traga consigo também outras/os amigas/os dos animais!

Pelo fim da violência extrema contra touros e cavalos que são as abomináveis touradas

Para mais informações, por favor contacte: 96 132 08 18 | 96 235 81 83 | campanhas@animal.org.pt

19 de jun. de 2009

Chique, baby!

Este meu adorado blog recebeu um selo glamouroso oferecido pela GoriJi!
Eu andava tão entretida a ler os posts sobre o Dubai que nem reparei na parte em que ela referia o WORD!
Obrigada, Gori!

Então cá vai:

1) Listar alguns desejos de consumo que a deixariam mais glamourosa:
- todos os vernizes para as unhas da Risqué (eu sei, é pobre querer algo tão barato mas eu quero)
- um Macbook dos novos - o meu eMac é de 2004.. eu amo-o mas às vezes gostaria de ter um portátil e que fosse um nico mais rapidinho
- ter uma quinta
- ser rica para não ter de trabalhar e só viajar - isso sim, ia deixar-me glamourosa!


2-Fazer uma lista com algumas coisas que gostaria de fazer antes de morrer:
- atingir o Nirvana (espera, eu não sou budista...)
- ir ao Japão
- ir à Índia
- enriquecer imenso e tornar-me filantropa


3-Deixar um comentário para quem a indicou:
Quando formos ricas a gente vê-se aí no Dubai, tá?

4- Indicar algumas amigas glamourosas e avisá-las que foram escolhidas:
- A Rachelet, que tem um estilo leisure-chic, e a , que é mais nerd-chic.

31 de mai. de 2009

Estágios não remunerados

Costumo consultar sites de emprego e pasmo perante a quantidade de estágios não remunerados que vejo nas ofertas.

No Carga de Trabalhos, um site dirigido principalmente a áreas relacionadas com a comunicação, vejo inclusivamente anúncios de empresas que, à custa dos estágios não remunerados, constituem equipas criativas inteiras sem gastar um tusto, coloncando anúncios distintos para designers, programadores, paginadores e tradutores.

E como vai sempre haver um puto à procura da primeira oportunidade de brilhar na área de estudo em que enterrou centenas (senão milhares) de euros, as empresas continuarão a lucrar com base na mão de obra gratuita.

Resultado: não há qualquer dinâmica no mercado de trabalho, os putos iludidos de hoje serão os trintões desempregados de amanhã, que após o fim do estágio verão outro otário substituí-los e compreenderão que estes estágios não remunerados não têm valor nenhum. Não abrem portas. Não enriquecem o currículo. São só horas de trabalho perdidas.

Entretanto os verdadeiros profissionais, aqueles que, tendo ou não experiência, esperam ver o seu trabalho recompensado com um salário ao fim de cada mês, ficam na merda. Porque vai sempre haver alguém que, sem receber nada, se disponibiliza a fazer o que for preciso. Ainda que isso comprometa a qualidade do produto. Sites pouco funcionais, traduções incorrectas, que se lixe.

E é já para não falar nas empresas de advogados, onde esta situação é quase regra. Sim, pôr licenciados em Direito a tirar cafés e a atender telefones ajuda-os imenso a consolidar o que aprenderam na faculdade.

Em conversa de bloggers no outro dia, conclui-se que estes estágios profissionais são em grande parte causadores da continuidade da crise em que estamos, em que há pessoas que estão desempregadas ou que não arranjam emprego naquilo que sabem fazer melhor porque o mercado está infestado de totós que trabalham de borla.

O site que referi acima vende uns crachás muito divertidos a brincar com esta situação, que infelizmente é muito séria. Mas mais vale rir que chorar, certo?

A Polaroid vai voltar!

Felicidade total com esta notícia!

Sou uma proud owner de várias Polaroids, duas delas da Barbie, e posso garantir que não há fotografia mais maravilhosa (e imprevisível) do que a tirada com uma Polaroid.

FYI, as Polaroids não se abanam, colocam-se no quentinho ou no frigorífico consoante o tipo de côr que queremos obter.

*happy* *joy* *happy* *joy* *happy* *joy* *happy* *joy* *happy* *joy* *happy* *joy*

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O regresso anunciado da Polaroid
30.05.2009, Vanessa Rato - Público

Até ao fim do ano, o austríaco Florian Kaps conta ter reinventado o segredo da Polaroid e ter a sua fábrica holandesa a vender para o mundo inteiro

Há dois anos, quando se anunciou o fim da produção dos rolos de revelação instantânea da Polaroid, ficou também anunciado o fim de um formato que de símbolo de democratização da fotografia passara a objecto de culto. A culpa, disse-se, era do digital, que, mais rápido, mais barato e com cada vez melhor definição de imagem, tinha tornado obsoleto o seu antepassado mais directo. Felizmente, por uma vez, enquanto meio mundo largava tudo e se punha a correr cegamente na direcção do futuro, houve quem se tenha deixado ficar a olhar o vazio transformando-o numa oportunidade. Esse alguém foi Florian Kaps, um austríaco de 38 anos.

Formado em Biologia, até ao fim do ano Kaps conta ter o seu lugar ao sol no nicho cada vez mais alargado do regresso ao analógico. O diário norte-americano The New York Times foi encontrá-lo em Enschede, uma pequena cidade na fronteira da Holanda com a Alemanha. É lá que fica a fábrica onde, com um pequeno grupo de cientistas, está a tentar reinventar o Santo Graal dos segredos químicos da Polaroid.
Reinventar é a palavra certa. A viver em Viena, em Junho do ano passado, Kaps, que há já três anos geria uma loja online de produtos da marca, decidiu ir até Enschede para a cerimónia de encerramento da fábrica local. Foi lá que conheceu André Bosman, o engenheiro responsável do complexo. E foi Bosman quem lhe deu a dica: a maquinaria de produção, cuja substituição recente custara mais de 90 milhões de euros, ainda funcionava, apesar de estar destinada ao lixo em dias. "Foi aí que parámos de beber cerveja - o que é uma pena, porque a cerveja holandesa é boa - e começámos a falar de negócios", contou Kaps ao NY Times.
Salvar o equipamento
Com Bosman, Kaps inundou a Polaroid de pedidos e conseguiu salvar o equipamento, em parte ajudado pelas acusações de fraude fiscal que entretanto caíram sobre Tom Petters, presidente da empresa do Minesota que comprou o nome, propriedade intelectual e bens da Polaroid e que pretendia transformá-la em mais um nome do mercado do digital. Com as acusações pendentes e no meio da incerteza, o proprietário da fábrica holandesa decidiu alugar as instalações a Kaps e à bolsa de cerca de dois milhões de euros que este conseguiu reunir junto de amigos e família. Tarde demais, porém, para conseguir amostras dos químicos: essa linha de produção, sedeada nos Estados Unidos, fora desmantelada anos antes, deixando apenas stock suficiente para chegar aos últimos dias previstos de fabrico dos rolos.
O que está agora em causa, para Kaps, é, pois, uma verdadeira reinvenção da caixa que contém tudo o que normalmente estaria numa sala de revelação: papel fotográfico, negativo, fixador... "Temos aqui um total de cerca de 300 anos de experiência. Essa é a chave de reinvenção do processo", disse Kaps, optimista, ainda ao NY Times.
Segundo os seus cálculos, actualmente, haverá um total de mil milhões de máquinas Polaroid espalhadas pelo mundo. Mesmo que muitas delas tenham ido parar ao fundo de gavetas e armários, Kaps, que põe na equação os 300 milhões de pacotes Polaroid produzidos em Enschede em 2007 e os 24 milhões dos primeiros meses de 2008, acha que pode contar com pelo menos dez anos de produção, até o formato se tornar definitivamente não rentável (ele traça o próprio retrato: "Fiz uma tese muito interessante sobre os olhos das aranhas, mas sempre fui um vendedor").
Quando se anunciou o fim da marca anunciou-se também que o prazo de validade dos últimos lotes expirará em Setembro deste ano. Foi quando surgiram os vários grupos Save Polaroid e quando o site Polanoid.net, também gerido por Kaps, registou mais de 160 mil uploads de polaróides "scanadas" por apoiantes da causa.
Honestamente, o New York Times merecia dar esta história. Afinal, foi o mesmo jornal que publicou na capa a primeira fotografia do género, secundado pela revista Time, que deu uma página ao auto-retrato a sépia de Edwin Land, o inventor que durante umas férias, em 1944, tinha dado por si a tentar explicar à filha de três anos porque é que ela não podia ver de imediato a fotografia que o pai acabara de lhe tirar com uma máquina tradicional. Menos de quatro anos depois Land, a que se atribuem 533 patentes, estava na Optical Society of America com o protótipo de uma nova máquina fotográfica, a capturar e revelar imagens em menos de um minuto, fixando-as sobre um plástico carregado de microcristais de sulfato de iodoquinol.
"O objectivo da invenção da fotografia instantânea foi essencialmente estético", diria Land, que conseguiu seduzir para a sua causa um dos maiores fotógrafos do momento: Anselm Adams. Palavras semelhantes às que diz agora Kaps: "Tem tudo a ver com a importância do analógico num mundo cada vez mais digital."

30 de mai. de 2009

Zonas de Caça em Parques Naturais - petição

A Fundação Trepadeira Azul, uma ONG da zona da Guarda, está actualmente a promover uma petição para proibir o licenciamento de zonas de caça dentro dos parques naturais incluídos na Rede Natura 2000.

Para clarificar a questão, passo a transcrever parte do texto da petição:

O maciço da Serra da Estrela foi classificado como Parque Natural pelo Decreto-Lei n.o 557/76, de 16 de Julho, dado tratar-se de "uma regiaão de caracteriística económica de montanha" onde subsistem "refúgios de vida selvagem e formaçõess vegetais endémicas de importaância nacional".

[...]

Por esta ordem de razões, o PNSE (Parque Nacional da Serra da Estrela) está integrado no Programa Comunitário Rede Natura 2000, no contexto do qual se atribuem especiais responsabilidades ao Estado Português na promoção e protecção destas áreas já de si legislativamente protegidas.

Acontece, porém, que, nas zonas integradas na Rede Natura 2000, nomeadamente na área incluída no PNSE, existem zonas de caça, associativas e municipais, que estão licenciadas pelo mesmo Estado que está legalmente incumbido de proteger os Parques Naturais.

Agora que já percebemos do que se trata, podemos fazer o download da petição e imprimi-la para depois a enviar preenchida e através dos correios até à Fundação Trepadeira Azul.

Atenção: é vital que os dados estejam correctamente preenchidos (sim, o nome completo e o BI são essenciais) e que as folhas estejam impressas na frente e no verso. Casa página dá para sete assinaturas.

Caso algum leitor da zona do Porto esteja interessado em assinar mas não queira imprimir a petição, informo também que a Associação ANIMAL tem todos os sábados de manhã uma banca informativa na Rua de Santa Catarina onde está também a recolher assinaturas.

[fotografia retirada do blog da Fundação Trepadeira Azul]


28 de mai. de 2009

Animais no reino de Marrocos

Na semana passada fiz uma pequena viagem de quatro dias a Marrocos.
Sempre tive vontade de viajar até países com culturas radicalmente diferentes da portuguesa e Marrocos é barato e... diferente :)

Aqui no Norte os lisboetas e restantes habitantes do Sul de Portugal são apelidados de "mouros" e agora percebo que não é totalmente descabido. As sardinhas na brasa, os azulejos, as oliveiras, e muitas das palavras que usamos são completamente herdadas dos árabes que cá estiveram. Se não tivessem saído, suponho que a Península Ibérica fosse hoje muito semelhante ao Norte de África. Achei tudo isso muito interessante e, nesse aspecto, gostei da viagem e recomendo.

Mas há coisas para as quais não estava preparada. Sim, eu sabia previamente que iria encontrar encantadores de serpentes e macacos pela trela a entreter turistagem. Sabia que havia muitos cavalos a puxar charretes.

Já agora, uma coisa que não entendo é porque é que os bifes e os frogues, tão avançados em questões do bem-estar do animais nos seus países de origem, quando vão para o estrangeiro, nomeadamente para países que sem dívida considerarão mais primitivos, adoram envolver-se nos nossos costumes mais básicos e primitivos. Como é o caso das touradas em Portugal e Espanha, a largada de touros em Pamplona, os macaquinhos em Marrocos. Tenho a certeza que nos seus países não admitiriam que fossem feitas algumas das coisas que cá acham "very typical". Enfim... Irrita-me cada vez que vou a Sintra e vejo cavalos tugas a carregar os traseiros preguiçosos dos turistas que alugam as charretes. Soo xenófoba? A sério que não sou.

Voltando à minha pequena incursão por terras africanas...

A primeira coisa em que reparámos ao chegar ao nosso destino, Marraquexe, foi a quantidade de burros e mulas que são usados para carregar coisas. Falo de animais magríssimos (mesmo) a puxar carroças com pesos absurdos, muitas vezes cargas gigantes de cimento.

Ao virar a primeira esquina, vejo um pobre burro a levar um açoite brutal com um pau, ao ponto de dar um salto de dor. Ao olhar para as suas ancas, vi as feridas (uma ainda aberta) causadas pelos açoites. Horrível.

Ao longo dos dias percebi também que os gatos e cães da cidade não eram de facto alimentados por ninguém porque as pessoas simplesmente os ignoravam. Nunca vi gataria tão escanzelada.

Notem, de um ponto de vista meramente ecológico, é bom que assim seja. Todos nós gostamos de gatinhos, mas alimentá-los por sistema não é o melhor para eles. Perdem o medo às pessoas e perdem o hábito de caçar. Reproduzem-se consecutivamente na confiança de que as ninhadas vindouras serão alimentadas pela velhinha simpática do costume. É como dar de comer aos pombos.
Mas daí a ninguém olhar quando passa um animal ferido, ninguém tratar do gato acabado de ser atropelado que, coberto de sangue e a coxear, entra numa casa em obras para morrer, isso já me chocou mais.

Olhando à volta, compreendi que num lugar onde as pessoas trabalham 24 horas por dia para sobreviver em espaços minúsculos e onde a burguesia gulosa ainda não se instalou, não haverá grande disposição para tratar os animais como sendo "de estimação". E os únicos com os quais se interage são aqueles que servem para trabalhar. Vidas de escravatura, digo-vos...

À noite, quando ouvi pela primeira vez com total clareza as chamadas para a oração vindas de vários minaretes em simultâneo, questionei-se se aquelas vozes humanas que se erguiam nos céus não seriam mais um reflexo de uma sociedade antropocêntrica que só reconhece no ser humano a centelha da divindade... Já não existe paganismo no mundo?

[foto: galinhas num telhado em Marraquexe]

8 de mai. de 2009

O PS e os animais nos circos

Ontem a Assembleia da República discutiu a aprovação de uma lei que proibisse a exploração utilização de animais nos circos portugueses.

Apesar dos argumentos inatacáveis do PCP, do Bloco de Esquerda e dos Verdes (assim como dos votos favoráveis do CDS-PP), o PS e o PSD bloquearam aquele que poderia ser um sólido avanço civilizacional neste nosso país que, se bem me lembro, foi pioneiro na abolição da escravatura humana.

E qual foi o motivo? Poupar os domadores (que devem ser imensos) do desemprego.
Vejam o vídeo aqui e caso fiquem tão estupefactos como eu fiquei, contactem a deputada Eugénia Alho (a senhora do PS com os argumentos ignóbeis) aqui.

Para quem quiser saber, a foto é de um cavalo no circo Atlas.

20 de abr. de 2009

Mariquices, paneleirices e outras merdices


Este post é inspirado por um episódio que ocorreu este fim de semana e que me recordou o quento odeio paneleirices. E não, não estou a falar de gayzices. Eu aprecio gayzices.
É mesmo de paneleirices.

Para quem não sabe, eu conduzo um carro com quase 20 anos que me custou 600€, tem a pintura descascada e uma ou outra cagadela de pombo. Nunca o aspirei. Lavei-o duas vezes na rua, a primeira com champô do Pingo Doce e a segunda só com água. O meu carro anda, leva-me aos sítios e passa sempre naquele teste que nos fazem na inspeção para ver o nível de emissão de gases poluentes. Por mim está óptimo e eu gosto dele. Até lhe dei um nome próprio.

Como sou pouco dada a convívios e só vou ao emprego para trabalhar, raramente me apercebo do nível de paneleirice da maioria das pessoas. Quando conduzo, o que é assaz raro, dou por mim enfiada no trânsito com uma cambada de frufrus com medo de acelerar e com carros que em tamanho (e preço) parecem compensar a falta de qualquer coisa. Sim, estou a falar de masculinidade, virilidade, macheza, o que lhe quiserem chamar.
Vejo gajos com topos de gama que me tentam entalar e que, perante a irredutibilidade de quem tem uma lata a precisar de pintura nova, fogem amedrontados; vejo avôzinhos com pseudo-jipes maricas tipo susukis que precisam de um carro alto para se sentirem maiores, enfim, é toda uma mariquice que me dá cabo dos nervos.

Este sábado, quando esperava pela minha vez no posto de combustível, presencio a derradeira paneleirice: um gajo que atesta o depósito com um toalhete na mão para não tocar directamente na mangueira. AAAAARGH!
Se há coisa que odeio é malta que usa luvinhas e paninhos para não tocar numa cena que, pasmem, não está suja! Que nervos!!

E sim, eu não posso com gajos que põem creminhos nas mãos, que vão ao solário, que não sabem (nem que seja em teoria) mudar um pneu, que tomam banho antes e depois de quecarem, que não bebem água da torneira, e que usam paninhos para segurar a m**** da mangueira do combustível!

Pelo amor da santa, nós descendemos de macacos e se a natureza quisesse que não tocássemos com as mãos directamente nas coisas tínhamos nascido com luvas.

Num cenário apocalíptico o que é que essas pessoas fariam, chamariam pela mãezinha?

Infelizmente tenho um tipo físico petit que não acompanha toda a machona que eu poderia ser. Compreendo que nem toda a gente seja assim por dentro. Mas caramba, temos de ser tão distanciados do nosso "eu" verdadeiro (aquele que tem pêlo e que come com as mãos)?

Eu sou uma grande defensora da libertação feminina e acho que as mulheres são estúpidas ao auto impôr-se um regime de perna depilada, bigode eliminado e saltos altos nos pés. Não é natural. Mas acho que devemos ter liberdade para o fazer ou não sem sermos julgadas umas pelas outras.
Agora, que a nossa auto castração feminina se comece a espalhar aos homens e a criar uma geração de "metrossexuais" inúteis e vaidosos, isso já me deixa aborrecida. Mas é por eles, não é por mim. Eu vou continuar machona.

15 de abr. de 2009

10 de abr. de 2009

O Banco Alimentar Contra a Fome não é amigo dos animais

Banco Alimentar não é Banco Alimentar Animal
Instituição acusa Banco Alimentar Animal de tirar partido da sua «notoriedade e imagem»
(In “Portugal Diário”, 10 de Abril de 2009, http://diario.iol.pt/sociedade/banco-alimentar-animal-imagem-nome-sociedade-tvi24/1056085-4071.html)

Os advogados do Banco Alimentar Contra a Fome instaram o Banco Alimentar Animal a mudar de nome por considerarem que a designação escolhida «se aproveita da notoriedade e imagem» da instituição que representam, refere a Lusa.

Ana Ribeiro, fundadora do Banco Alimentar Animal - que desde Dezembro distribui comida, agasalhos e medicamentos aos cães e gatos mais desamparados - confirmou a recepção, na quarta-feira, de um e-mail dos advogados do Banco Alimentar Contra a Fome.

Na mensagem, os advogados Tomás Vaz Pinto e Vasco Stilwell d¿Andrade afirmam que as similaridades entre os dois bancos alimentares passam pela utilização «da mesma cor e de um domínio semelhante» na Internet e levam várias pessoas a dirigirem-se ao Banco Alimentar Contra a Fome pensando tratar-se do Banco Alimentar Animal.

A alegada confusão «poderá ofender os milhares de dadores e voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome», que podem associar a iniciativa do Banco Alimentar Animal à actividade do Banco Alimentar contra a Fome, «criando ainda a ideia de que a contribuição e ajuda das pessoas mais carenciadas [sic] se poderá equiparar ao apoio a animais, o que não é aceitável», sustentam os causídicos no mesmo e-mail.

Diferenças de imagem entre instituições

Questionada sobre esta mensagem, Ana Ribeiro, de 29 anos, declarou não ter «nenhuma pretensão de colagem ao Banco Alimentar Contra a Fome», para o qual - assegurou - costuma contribuir, «tal como diversos voluntários da associação, alguns dos quais também já fizeram voluntariado naquela instituição».

«Nós fomos ao site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial para registar o nome e verificámos que o Banco Alimentar Animal tinha 25 por cento de igualdade com outros nomes, mas nenhum era o Banco Alimentar Contra a Fome», garantiu, assinalando que, «quando há mais de 85 por cento de semelhanças nem é possível registar a marca».

No que respeita à escolha do azul, «deveu-se ao facto de ser uma cor neutra», e quanto aos endereços, «não é fácil confundir www.bancoalimentar.pt (um site) com www.bancoalimentar-animal.blogspot.com (um blog)», afirmou Ana Ribeiro, rebatendo duas das coincidências apontadas pelos advogados.

«O logótipo também é muito diferente pois o nosso é um rectângulo arredondado nas pontas com um cão e um gato em cima e a frase «Seja da espécie que ajuda», enquanto o deles tem duas pessoas a formar um «B» e um «A»», argumentou a responsável, assinalando ainda que «o que estará registado é o nome «Banco Alimentar Contra a Fome», não a expressão «Banco Alimentar»».

Surpresa para Banco Alimentar Animal

«Ficámos chocados com a atitude do Banco Alimentar Contra a Fome. Eu sou publicitária e não estamos a fazer concorrência - se é que podemos usar o termo «concorrência» ao falar de solidariedade - nem há aqui qualquer deslealdade, pois não estamos a roubar nada. Nós recebemos comida para animais, não para pessoas», sublinhou.

Na mensagem, os advogados solicitam ao Banco Alimentar Animal que «proceda de imediato (e nunca para além do dia 15 de Abril de 2009) à alteração do nome para uma designação que não colida» com a do Banco Alimentar Contra a Fome, bem como «à supressão do mesmo em todo o material publicitário que possuem».

Perante isto, o Banco Alimentar Animal decidiu alterar o nome para Projecto de Ajuda Alimentar Animal, estando também a mudar os endereços e a linha gráfica do seu espaço na Internet.

8 de mar. de 2009

AJUDA URGENTE


Perto da casa da minha irmã dois cães têm estado acorrentados no quintal de uma casa. A dona foi embora porque vai ter obras na casa e os cães têm sido tratados pela vizinhança.
A dona tencionava chamar o canil para os abater mas concordou em só o fazer caso até ao início das obras não seja arranjado um dono - isso será daqui a +/- duas semanas.

Pf vejam as fotos e os links e passem esta mensagem a qualquer pessoa que conheçam que possa acolher um ou os dois cães.

Infelizmente não vale a pena chamar a polícia pois isso apenas iria acelerar a ida para o canil municipal...

Tks,

Barb


http://www.adopta-me.org/animal.php?sid=5b7a512b7655&area_id=2&animal_type_id=2&breed_id=-2&gender=1
http://www.adopta-me.org/animal.php?&area_id=2&animal_type_id=2&breed_id=-2&gender=1&sid=4a7e6a462e6d

21 de fev. de 2009

19 de fev. de 2009

Massamá Ghetto Stress

Li hoje no jornal que prenderam dois gandins de Massamá que se dedicavam a assaltos nos comboios da Linha de Sintra. Para surpresa de todos, os putos gastavam o guito dos furtos em roupa desportiva, e ainda mais surpreendente, não eram de zonas carenciadas! Muahahahahahahah!

Massamá pode ter gente muito tesa, mas não tem propriamente zonas carenciadas. E isso faz parte do seu triste fado. Massamá é um enclave de novos ricos entalado entre o verdadeiro ghetto (Amadora, Reboleira e até Queluz) e o cenário Mad Max que é o Cacém. E a seguir o ghetto novamente :)

Ora no meio de tanto mano legit que há na Linha de Sintra, o que pode fazer um pobre jovem burguês com falta de estímulos e de educação nascido e criado em Massamá? Criar a impressão de ghetto. Falar à mitra e gamar telemóveis. E pouco mais.

Apesar de tudo, gots to love Massamá!

Slap that biatch!

Não sei porque motivo mas no meu emprego só trabalha gente chata. Alguns até são divertidos mas é gente no geral desinteressante, básica, enfim...
Felizmente é só um part-time para garantir que tenho sempre dinheiro para a renda ao fim do mês.

Anyways, eu já me habituei à ideia de que as gentes do Porto são mais retraídas do que as de Lx. Mas aborrece-me não ter ninguém com quem falar de música, de filmes, de comida, de saídas, alguém com quem partilhar umas piadas.

Agora, aquilo que me incomoda, aquilo que tem sido um teste diário à minha serenidade zen, é uma sonsa lá no trabalho que além de ser deslavada teima em tratar mal toda a gente. A gajinha é desagradável e irritante e já mais do que uma vez saí do job a pensar "Antes passo pela mesa dela, agarro-a pelos cabelos e dou umas boas chapadas!"
Mas tenho-me controlado.

Tenho-me controlado porque não quero ser arruaceira e o facto é que me considero superior. Mas hoje voltei a pensar, acho que um dia destes lhe espeto uma cabeçada à Cais do Sodré, assim daquelas à traição. Só para a kenga não se ficar a rir...

28 de jan. de 2009

Imigrante suicida-se no Porto

Ontem

20-06-2006

Imigrantes dizem ser maltratados pelo SEF

E marcaram uma manifestação para sábado no Porto

Dezenas de imigrantes de origem maioritariamente paquistanesa, indiana e magrebina manifestam-se sábado em protesto contra a forma como são tratados pela delegação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do Porto.

A manifestação, seguida de marcha, foi decidida numa concentração realizada segunda-feira na Praça da Liberdade na sequência do suicídio de Hamid Hussein, um paquistanês de 33 anos que recentemente se atirou da Ponte D. Luís I ao rio Douro.

Segundo os manifestantes, Hamid Hussein, pai de dois filhos, encontrava-se em depressão há bastante tempo devido à forma como era tratado pela delegação do Porto do SEF, onde tentava revalidar a sua autorização de residência.

Segundo a Essalam (Associação de Imigrantes Magrebinos e de Amizade Luso-Árabe), aquele imigrante, que se encontrava em Portugal há cinco anos, estava a deparar-se com dificuldades no processo de revalidação da autorização de residência.

De acordo com a mesma fonte o SEF exigia um comprovativo em sede de IRS de que o imigrante auferia de um rendimento anual de pelo menos 5.400 euros.

Face à impossibilidade de o provar, e alegadamente desiludido pela forma como estava a ser tratado, Hussein terá exigido a devolução das contribuições que fez à Segurança Social, para com esse dinheiro regressar ao Paquistão, pretensão que não terá sido satisfeita.

Poucos dias depois, o imigrante desapareceu, tendo um grupo de conterrâneos iniciado uma busca que terminou com a localização do seu cadáver no Instituto de Medicina Legal.

A forma como o corpo de Hamid Hussein foi tratado causou nova indignação na comunidade imigrante, pois, apesar de ter sido encontrado com o passaporte no bolso, não foi feito qualquer esforço, segundo aquela associação, para informar os familiares da sua morte.

«Disseram-nos que se não tivéssemos aparecido ele iria ser cremado», afirmou à Agência Lusa um dos seus amigos, presente na concentração de segunda-feira.

Segundo um dirigente da Essalam, as delegações do SEF de outros distritos, como os de Coimbra, Lisboa ou Faro, «usam critérios muito mais humanos no seu relacionamento com os imigrantes, não lhes exigindo carimbo atrás de carimbo ou outras burocracias sem sentido, como acontece no Porto».

Num plenário improvisado durante a concentração de segunda- feira, os imigrantes decidiram promover sábado, ao fim da tarde, uma nova manifestação na baixa do Porto, seguida de marcha por várias artérias da cidade, para exigir a uniformização de critérios e de tratamentos nas delegações do SEF de todo o país.





Hoje

28-01-2009

Acusaram serviços pelo suicídio de imigrante

SEF: Activistas julgados

O julgamento de quatro activistas sociais, acusados de difamação, por numa manifestação em 2006 terem responsabilizado o SEF do Porto do suicídio de um imigrante, vai ser remetido para as Varas Criminais do Porto.

Os factos datam de 24 de Junho de 2006 quando as associações ESSALAM (Associação dos Imigrantes Magrebinos e de Amizade Luso-Árabe), AACILUS, Terra Viva! (Associação de Ecologia Social) e MUSAS (Associação Cultural) promoveram uma manifestação na qual exigiram a demissão do então director da delegação do SEF do Porto, responsabilizando-o moralmente pelo suicídio do um imigrante paquistanês Hamid Husseim.



O que é que eu acho?

Bem, acho melhor não dar a minha opinião senão ainda sou processada pelo SEF ;)
Mas recomendo, a este propósito, o visionamento do filme Lisboetas, que dá uma ideia geral da simpatia e disponibilidade que os funcionários do SEF têm para com os seus utentes.

27 de jan. de 2009

A islamização da Europa?

Ontem li no jornal que um padre cujo nome desconheço se dirigiu a uma audiência de - creio - líderes políticos europeus, alertando-os para o perigo da islamização da Europa. Porque diz que cada vez há um maior esforço de conversão de europeus aos Islão e que aquilo no Médio Oriente está péssimo porque cada vez há mais mulheres a usar véu, óbvio reflexo de um crescimento do extremismo.

Such bullshit!

Detesto gente ignorante e pardon my French, mas sempre achei que os seguidores de igrejas organizadas eram gente burra. Quando se tem uma educação em que nunca se refere o tópico da religião é normal achar surpreendente que haja pessoas que acreditam em coisas cuja existência não está provada. Em todo o caso, como para mim as pessoas religiosas são todas o "eles" por oposição ao "nós", não entro em conflito com ninguém e tento manter uma atitude de respeito para com as crenças alheias.
Por isso mesmo fico lixada quando uns vêm dizer que são melhores do que outros.

Que haja diferenças de posicionamento entre religiões ditas pagãs e religiões baseadas no livro (Velho Testamento + Novo Testamento + Corão), eu aceito, agora quandos estas últimas entram em disputa não há paciência.

Diariamente me cruzo com freiras que andam tapadas de alto a baixo. Quando fui ao Vaticano, não podíamos andar de saias curtas, calções ou alças em lado nenhum. E vêm-me dizer que as muçulmanas que usam o véu porque acreditam na modéstia são extremadas?

Fala-se da islamização da Europa, na angariação de novos crentes para o Islão, blá blá blá. E isto vindo da boca de quem outrora promovia cruzadas e que ainda hoje mantém activos missionários que pretendem converter povos asiáticos e africanos que nada têm a ver com o Médio Oriente onde o Cristianismo nasceu?

Ah, fuck off!

Enquanto portuguesa que sou, enquanto habitante da Península Ibérica, vejo no que a nossa cultura tem de mais característico marcas do Islão que outrora era predominante.
E, francamente, estou farta de aturar esta pseudo moral católica que ainda acha que vivemos na Idade Média e que é suposto andarmos às turras uns com os outros.

Às vezes quase tenho pena dos padres que tanto defendem a Igreja pois acho que simplesmente não conseguem ver que a maioria das pessoas, ainda que possa ser baptizada e celebre um casamento religioso, é desprovida de espiritualidade e é egoísta, materialista e amoral.


18 de jan. de 2009

Semana da Leishmaniose

"De 19 a 24 de Janeiro decorrerá “A Semana da Leishmaniose”, iniciativa do Observatório Nacional das Leishmanioses (ONLeish), e que prevê a realização de uma rastreio a 3 mil cães, em 53 cidades, de forma a determinar a prevalência da leishmaniose canina em Portugal. Este é mais um passo dado para atingir o grande objectivo do ONLeish, que conta com o apoio da Intervet Schering-Plough, e que é a criação de uma rede de vigilância epidemiológica a nível nacional. O estudo tem como finalidade imediata o levantamento da seroprevalência da doença para, no futuro, a poder prevenir e diagnosticar precocemente.

O rastreio, que é gratuito para os donos dos animais, será realizado em 130 clínicas veterinárias de todo o país, e permitirá a recolha de um número mínimo de 3 mil amostras que, posteriormente, serão encaminhadas para o laboratório do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

Causada por flebótomos, a leishmaniose canina é uma doença crónica que causa a morte do animal se não tiver tratamento."

in Veterinária Actual

4 de jan. de 2009

Testes em animais em Portugal

Acham que é só no estrangeiro que se fazem testes macabros em animais? Claro que não!
Conheçam o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Fac. de Engenharia da Universidade do Porto.

Estes amigos testam em coelhos, ovelhas e cavalos. Só não podem é testar em macacos, coitadinhos, "dado não existirem em Portugal centros de testes laboratoriais em macacos." Chuif!

Enfim, como eles há muitos outros por esse país fora que se dedicam a inventar investigações depravadas para justificar os empregos que têm. E na maioria das vezes, quem paga são os nossos impostos. Iupi!

3 de jan. de 2009

Portugal will export animals for lab tests

The Portuguese government recently approved the construction of a massive animal factory in Azambuja, a city near Lisbon, the capital of Portugal.


This factory will provide animals for lab tests throughout Europe and Africa.


The “Biotério”, as it is called, will have 25 000 cages and it will cost 36 million euros, 27 million of which will be funded by the European Union.

Please note that in 2008 the European Union, which is supposed to be working towards the abolition of animal testing, has only given 2,2 million euros to the European Centre for the Validation of Alternatives Methods.


Here in Portugal, the main entities who will be responsible for this new animal holocaust are the Champalimaud Foundation (www. fchampalimaud. org) and the Calouste Gulbenkian Foundation (www. gulbenkian. pt). Mind you, the Calouste Gulbenkian Foundation, who is seen mainly as a promoter of arts and culture, has already been doing regular animal research on its own.

Last but not least, you have the city council of Azambuja (www. cm-azambuja. pt) who rejoices on the prospect of creating new jobs.
The question is, how long will those jobs last, since we all know animal testing will eventually be banned?

Here are the e-mails of each of these entities:

Calouste Gulbenkian Foundation
info@igc.gulbenkian.pt (Gulbenkian Institute of Science, where they already conduct animal tests)
info@gulbenkian.pt (Direction)
calouste@gulbenkian-paris.org (Cultural centre in France)

Champalimaud Foundation
info@fundacaochampalimaud.pt

Azambuja city council
geral@cm-azambuja.pt


If you have an interest in animal welfare, please send an e-mail to each of these addresses showing your disapproval of the fact that Portugal may be about to become Europe’s largest exporter of animals for tests.

2 de jan. de 2009

Pata Vermelha, Refúgio das Patinhas e muito mais

Este vai ser um post de divulgação.

Gostaria de convidar toda a gente que lê o meu blog a visitar o site Pata Vermelha, um blog através do qual podemos fazer donativos para os tratamentos de animais aos cuidados de associações e de particulares menos favorecidos.
Além destes donativos simples, há também uma loja e um banco alimentar animal.

Através da Pata Vermelha, podemos ficar a conhecer muitas associações que diariamente resgatam, tratam e encaminham para adopção animais que são salvos de situações desesperadas e a quem mais ninguém ajudou.

Uma dessas associações é o Refúgio das Patinhas, da zona do Porto, através da qual tivemos o imenso prazer de adoptar a nossa queridissíma Nana, uma cadela que amamos de paixão e com quem partilhamos a felicidade de pertencer a uma família.

Nunca nos devemos esquecer que estas associações, menores ou maiores, são inevitavelmente fruto da dedicação de voluntários que chamam a si o trabalho pelo qual toda a sociedade deveria ser responsável, o de ajudar e proteger os seus elementos mais frágeis.

Como a maioria das pessoas se escusa a fazer aquilo que é dever de todos, sobram aqueles que acabam por ter trabalho em demasia: demasiados animais para albergar, demasiados animais para alimentar e quase nenhum dinheiro para o fazer.

O que todos podemos e devemos fazer é adoptar, se para isso tivermos condições, um animal que necessite de um lar e, caso tenhamos os meios económicos, fazer doações a estas organizações que muitos ainda acreditam receber algum apoio estatal.

Por fim, deixo aqui mais um apelo: a não ser que a sociedade mude, e a mudança faz-se pela educação, continuarão a existir cães acorrentados, animais abandonados na berma da estrada e todo esse horror que infelizmente é usual no nosso país e que todos conhecemos.

Eu acredito que as associações que recolhem animais devem ser apoiadas por todos nós, mas acredito também que devemos financiar aquela que, em Portugal, é a organização mais activa e constante em termos de divulgação, protesto e lobbying pela defesa jurídica dos animais: a ANIMAL, obviamente.

Com pequenas doações regulares, todas estas entidades poderão fazer muito mais.

The Blue Pill or the Red Pill?

Uf, já passou! Detesto estas festividades. Detesto o caos apocalíptico que causam, nas lojas, nas ruas, as pessoas loucas, numa correria de compras obrigatórias e prendas hipócritas, como se o mundo fosse acabar amanhã. Aliás, se o mundo acabasse amanhã, aí sim, fazia uma mega festa...
Tem piada, para mim o Natal é sinónimo de comida boa! e de todos os meus caros comensais, à conversa, à mesa. Não tem nada a ver com prendas, muito menos com o Sr. Jesus, coitado, r.i.p.!
Então a forçosa festa da Passagem de Ano... o mundo inteiro inevitavelmente bêbado, aos pulos e urros Bom Ano, Happy New Year, whatever!
Não pensem com isto que eu não gosto de uma boa festa ou mesmo de uma boa bebedeira. Por quem sois! Porém, para mim, festa tem de ser espontânea e não obrigatória. Não há cá 'anos novos', cada dia é um novo dia, uma nova oportunidade, mas, sorry to say, ninguém parece dar por isso.
Contudo, para alguma coisa há-de servir toda esta palhaçada e muitos há que gostam de repensar a vida nesta época do ano, aproveitando o ímpeto ébrio e eufórico, para deliberar para o novo calendário.
Assim, aproveitando o espírito e este espaço, segue em tom de alerta uma 'resolução de ano novo',

ACABOU-SE O SACRIFÍCIO E A EXPLORAÇÃO ANIMAL!

A maior parte do que vestimos, os produtos que gratuitamente usamos, remédios, cremes, champôs, dentífricos, detergentes de todo o tipo, os cigarros que fumamos, são previamente testados em animais. Sim, acontece mesmo. Coelhos, cães, gatos, macacos, you name it, são sacrificados em nome da investigação cientifica e, pior, em nome da vidinha, confortável e inconsequente, que vivemos.

Sim, acontece mesmo.





Só que estes procedimentos não vêm referidos nos rótulos ou nas etiquetas.
Este holocausto animal é perpetrado num mundo que 'não existe', um mundo que não se vê, logo não se sente e que, para a maior parte, parece justificar o que é 'indispensável a uma vida feliz', o milagroso creme que me fará parecer 20 anos mais nova, a tinta que dará uma nova cor ao meu cabelo, o detergente que me deixa o chão da cozinha a cheirar a montanha!, a camisola fofinha que não pica na pele ou o cigarro que fumo descontraidamente...

http://www.animal.org.pt/

http://www.tvanimal.org/

http://www.stopanimaltests.com/


http://www.peta.org/actioncenter/testing.asp

Ignorance is bliss, mas agora que sabemos é impossível voltar atrás. É impossível continuar a promover e patrocinar crueldade gratuita para com outros animais.
Peço desculpa, mas lá porque não os vemos dotados de 'inteligência humana', não quer dizer que deles façamos o que nos aprouver. São animais, como nós, e têm tanto direito a esta casa quanto eu ou tu.

E sim, é possível mudar e é fácil, mais do que parece.

Eis algumas das empresas, e seus produtos, que promovem o sacrifíco de animais para o bem da sociedade de consumo, feliz e apaziguada,

Cairol (Herbal Essences)

Colgate - Palmolive Co.

Johnson & Johnson (Aveeno, Clean&Clear, Listerine, Neutrogena)

Unilever (Axe, Dove, Sunsilk)

L'Oréal (Biotherm, Cacharel, Garnier, Giorgio Armani, Helena Rubinstein, Lancôme, Maybelline, Ralph Lauren)

Procter & Gamble (Max Factor, Oral-B, Oil of Olay, Pantene, Gillete, Tide)

Reckitt Benckiser (Veet, Woolite)

Cheserbrough-Ponds (Fabergé, Ponds, Vaseline)

Philip Morris (Marlborough, L&M, Chesterfield, e praticamente todas as marcas de tabaco)

Listas muito mais completas aqui!

Mas há alternativa! É preciso estar atento e informado, consciente de que o mais pequeno, e aparentemente inofensivo, gesto cumula em si o sofrimento inexorável de outros animais.

Já agora, leiam este artigo!

Comecemos então por boicotar este tipo de produtos; em alternativa, lojas como o Celeiro ou o Centro Vegetariano, promovem o comércio de produtos de todo o tipo - livres de crueldade.


E agora, the blue pill or the red pill?
 

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